Vizinhos da soldada reformada da Polícia Militar do Espírito Santo, presa na noite de quarta-feira (26) após preparar um coquetel molotov para jogar na casa da sogra, afirmam que a mulher já apresentava comportamento agressivo desde que chegou ao bairro Danúbio Azul, em Campo Grande.
Segundo moradores ouvidos pelo TopMídiaNews, a suspeita, de 38 anos, teria se mudado para Mato Grosso do Sul há cerca de um mês, após conhecer o atual companheiro pelas redes sociais. O relacionamento, de acordo com vizinhos, é cheio de crises de ciúmes e violência por parte da suspeita.
“Ela é muito nervosa, muito briguenta. A gente sempre via ela gritando e procurando confusão”, relatou uma moradora, a reportagem.
O comportamento teria se intensificado nos últimos dias, principalmente por ciúmes da ex-companheira do rapaz e até da filha dele. “Já vimos ela batendo nele. Teve dia que disseram que ela quebrou até cadeira na cabeça do coitado”, disse outra vizinha.
Moradores afirmam que, desde a manhã de quarta-feira (26), a suspeita circulava em frente a casa da sogra gritando, discutindo e dizendo que iria explodir tudo a residência da sogra.
Uma vizinha chegou a confrontá-la, pedindo que ela não ateasse fogo, alertando que há três casas no mesmo terreno e um incêndio colocaria todos em risco.
Com medo, a sogra acionou a polícia. Os militares confirmaram que a suspeita preparava um coquetel molotov. No imóvel da PM reformada, os policiais encontraram uma garrafa PET de dois litros com gasolina e um pedaço de pano enrolado na boca do recipiente. Ela também resistiu à abordagem e uma policial feminina precisou algemá-la para conter as agressões.
A PM ainda apreendeu uma arma de uso restrito que estava com a suspeita. Durante a ação, ela ainda ameaçou a equipe policial dizendo que procuraria a corregedoria para prejudicar os policiais.
Na véspera, o casal havia sido levado para a Deam (Delegacia de Atendimento à Mulher) após um caso tratado inicialmente como violência doméstica. Contudo, moradores negam que o rapaz tenha agredido a companheira e dizem que a violenta era ela.
A mulher foi encaminhada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) Cepol, onde foi autuada por ameaça, porte ilegal de artefato incendiário e resistência. Ela segue presa.









