A aplicação da segunda dose da vacina CoronaVac nas pessoas em Campo Grande está com um atraso além do espero e por essa questão, o conselheiro Osmar Jeronymo, do TCE-MS (Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul) recomendou que houvesse novos testes para saber a eficácia do imunizante.

A recomendação foi enviada nesta quarta-feira (12) ao prefeito da cidade, Marquinhos Trad e ao secretário de Saúde de Campo Grande, José Mauro Filho. A questão é saber se há eficácia da vacina mesmo tomando fora do prazo recomendado pelo Instituto Butantan.

No dia 6 de maio, há uma semana, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou ao tribunal que precisaria de 134 mil doses da CoronaVac para concluir a imunização nas pessoas que tomaram a primeira dose em todo território sul-mato-grossense.

Contudo, com atraso na produção e chegada de novos insumos, acrescida a demora na disponibilização das doses por parte do Governo Federal, o conselheiro argumenta que a aplicação deveria ser no intervalo de duas a quatro semanas, o que não está sendo possível cumprir.

Na visão de Osmar Jeronymo, milhares de campo-grandenses serão imunizados com a segunda dose em um prazo além do esperado e determinado, por isso, há o pedido para que sejam realizados testes adequados para verificar a eficácia da vacina no grupo que foi vacinado.

Essa prática também serviria para uma conduta a ser adotada pelo município.