O não pagamento do reajuste salarial, combinado entre a Assetur (Associação das Empresas do Transporte Coletivo de Campo Grande) e os funcionários do transporte coletivo da Capital, no dia 12 de novembro, motivou a paralisação de duas horas no serviço, na manhã desta terça-feira (6).
Segundo o sindicato que representa os trabalhadores, a justificativa dada pela empresa é que, com o cancelamento do reajuste no valor da tarifa, determinado pelo TCE (Tribunal de Constas do Estado), não foi possível repassar o valor aos funcionários.
Segundo o tesoureiro do Sttcucg (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Campo Grande), Willian Alves da Silva, o aumento salarial acordado foi de 8,5%, que já deveria ser pago no salário de novembro, depositado no quinto dia útil de dezembro. ''Quando fomos assinar o holerite tivemos uma surpresa e não constava o reajuste proporcional, desde o dia 12 do mês passado, data que foi acertado o aumento', relatou Silva.
William disse que ainda não estão previstos novos protestos, e tudo vai depender de uma reunião entre representantes do sindicato e da Assetur, na tarde desta terça-feira (6), na sede da Assetur, na Rua Visconde de Taunay, no Bairro Amambai, em Campo Grande.
O não funcionamento de algumas linhas, desde a madrugada de hoje, gerou tumulto em pontos de ônibus e terminais em Campo Grande. O presidente da Assetur, João Rezende, foi procurado mas não atendeu as ligações.