Com a redução de 150 cirurgias gerais para 26 e mais de mil pessoas na fila de espera, o diretor-presidente do Hospital São Julião, em Campo Grande, Carlos Melki pediu socorro à Câmara de Vereadores, onde informou que a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) havia restringido o contrato.
O São Julião passou por mal bocados e em abril suspendeu completamente as operações por falta de verba.
Diante da crise, Melke informou ao presidente da Câmara, Carlos Augusto Borges (PSB) que precisava de uma intermediação com a Prefeitura de Campo Grande e o secretário de Saúde, Sandro Benites.
Carlão destaca que com após articulações, houve reunião com a participação dele, demais vereadores, e as partes envolvidas. Após o encontro, o secretário Sandro Benites, se comprometeu em resolver o problema com a entidade.
Carlão destacou que graças a intermediação da Câmara, o impasse, caminha para solução."O importante é a população não ser prejudicada, não ficar sem o atendimento desse hospital que sempre atendeu a população carente", disse.
O secretário por sua vez, informou durante a reunião que "com a união da Prefeitura de Campo Grande, Câmara de Vereadores, Governos do Estado e Federal, a questão do Hospital São Julião está sendo resolvida".
Filas e falta de operações
Para o presidente do São Julião, Carlos Melke, a reunião foi produtiva, desde que se cumpra o que foi acordado. "Com a intermediação da Câmara, saiu uma ata para que a Sesau pague o que está atrasado, libere as emendas parlamentares e faça a recontratualização das cirurgias gerais, suspensas no início do ano".
Melke, reiterou que o São Julião possui atualmente mais de mil pessoas na fila de espera de cirurgia. Ele espera que o contrato seja retomado para que as operações suspensas completamente em abril por falta de verba sejam retomadas.
O que diz a Sesau?
Pedido de nota retorno questionando prazos para retomada do contrato foi encaminhado para a assessoria de comunicação da prefeitura.









