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Campo Grande

há 3 dias

Concursados também são atingidos por descontos indevidos na SAS: 'R$ 533 desaparecem do holerite'

Nova denúncia revela complemento do salário mínimo é pago e descontado no mesmo contracheque

Servidores concursados da SAS (Secretaria Municipal de Assistência Social) também relatam descontos indevidos e falta de transparência na gestão da pasta. A nova denúncia chegou ao TopMídiaNews após reclamações já feitas por contratados, mostrando que o problema atinge diferentes categorias dentro da secretaria.

Um servidor concursado, que pediu para não ser identificado, afirma que o abatimento sem explicação ultrapassa o valor denunciado originalmente por contratados. Segundo ele, R$ 533 desapareceram do holerite do último mês.

“Eu e alguns colegas concursados também recebemos esse desconto, e com um valor bem maior. No meu caso, foi de R$ 533”, relata.

Ele explica que o salário base é menor que o salário mínimo e que, por isso, a prefeitura sempre pagou um complemento para garantir o valor mínimo obrigatório. No entanto, essa complementação passou a ser lançada no holerite como pagamento e, logo em seguida, descontada.

“A gente tinha uma renda chamada complemento de salário mínimo, porque ninguém pode ganhar menos que isso. Só que agora ele entra e some. Eles pagam e descontam. A justificativa é que eu não estaria abaixo do mínimo porque faço plantão, mas isso não tem nada a ver com o salário base”, afirma.

O servidor enviou holerites de dois meses para comparação. Ele destaca que os valores totais podem parecer semelhantes por conta das variações de plantões, mas o desconto de R$ 533 aparece de forma clara.

“Você pode comparar os dois holerites, está ali vantagem de R$ 533 e depois o desconto do mesmo valor. Parece igual, mas não é, a diferença é o plantão, não o salário”, explica.

Na semana passada, o sindicato da categoria já havia denunciado a prática em casos de contratados, alegando que a SAS não esclarece os motivos dos abatimentos e ignora pedidos de reunião. O presidente do sindicato, Jordão Santana, afirma que a falta de diálogo está levando a categoria ao limite.

“Estamos pedindo diálogo, apenas isso. A SAS foi avisada até sobre a possibilidade de paralisação, e mesmo assim a gestão escolhe ignorar os servidores”, disse Jordão na denúncia anterior.

A reportagem entrou novamente em contato com a SAS sobre as novas reclamações e aguarda retorno.

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