O CRP-MS (Conselho Regional de Psicologia) procura derrubar o veto do prefeito Marquinhos Trad (PSD), que não permite a contratação de profissionais da área da psicologia para serem inseridos nas escolas municipais de Campo Grande.

A decisão do chefe do executivo provocou indignação por parte dos profissionais da área, que agora devem fazer barulho nesta terça-feira (8), na Câmara Municipal de Campo Grande, quando o veto estará em pauta na Sessão Ordinária da casa de leis.

Nas redes sociais, a chamada para marcar presença conta com vários apoios. "Psicólogas (os) e Assistentes Sociais nas escolas já", é uma das frases nas artes produzidas e divulgadas pelo Conselho Regional de Psicologia.

A presença dos psicólogos nas escolas municipais era defendida ainda no pior momento da pandemia, quando o tradicional 'volta as aulas' era feito de forma escalonada e alunos, e professores se revezando semana sim e semana não para estar presencialmente nas unidades escolas.

A presença dos profissionais passou a ser muito defendida de vários lados, como aconteceu com o Conselho Regional de Psicologia.

Marilene Kovalski, Conselheira Presidente do CRP-MS defende a presença do psicólogo nas escolas e garante que o profissional inserido nas unidades escolares passa a ser fundamental e imprescindível.

"O Conselho vê a presença da psicologia na educação como fundamental e imprescindível. Ela sempre se fez presente na contribuição teórica aos educadores. Nas escolas particulares os psicólogos já atuam há muitos anos", diz Marilene.

A conselheira e também psicóloga esclarece que poderia haver uma sobrecarga na mente dos alunos com esse retorno das aulas, após um período muito diferente do que eles eram habituados.

Por isso, até cita que uma "união entre educadores, equipe multiprofissional e a família podem contribuir na elaboração de projeto pedagógicos e sociais para o desenvolvimento integral dos alunos, para além da aprendizagem".