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De 12 feminicídios em Campo Grande, Deam prendeu 10 e dois morreram logo após as vítimas

Investigação tem 100% de resolução inclusive de tentativa de feminicídio

Mato Grosso do Sul registrou recorde de feminicídios em 2022, sendo Campo Grande a cidade com mais mortes de mulheres por seus companheiros no ano passado. O crime traz insegurança a sociedade, mas com os trabalhos da Polícia Civil, a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) elucidou 100% dos casos concretos e tentativas do crime na Capital.

Foram 12 feminicídios em Campo Grande, desses, 10 autores foram presos, e dois deles só não foram pois cometeram suicídio logo após matarem suas companheiras.

"É um crime de trás insegurança a sociedade, mas dos 12 homicídios consumados em Campo Grande e não foram aqueles que cometeram suicídio em seguida após agredir e tirar a vida da convivente, os demais todos nós tivemos sucesso na prisão desses autores", disse a delegada Eliane Benicasa, citando também a prisão de autores de tentativa de feminicídio.

Primeiro e último caso em Campo Grande

Um dos casos mais marcados foi o primeiro feminicídio do ano, ocorrido ainda no mês de janeiro quando Francielle Guimarães Alcântara, de 36 anos, foi torturada e morta pelo marido na frente do filho de um ano no bairro Portal Caiobá.

Durante um mês a vítima foi mantida em cárcere privado pelo marido, Adailton Freixeira da Silva, de 46 anos, onde foi abusada diversas vezes por ele. Com sinais de estrangulamento, dentes quebrados, e perfurações pelo corpo, Francielle morreu no dia 26 de janeiro. 

Adailton foi preso no dia 31 de janeiro, em Cuiabá. Os investigadores localizaram o suspeito no Terminal Rodoviário da cidade.

O último feminicídio em Campo Grande foi de Claudia Franciele Cabreira Pereira, no dia 21 de dezembro. A jovem  foi encontrada morta em cima da cama por familiares, na casa em que vivia com Kaio Vinícius Silva Maciel Gavioli, 32 anos, na Rua Pindaré, região do Bairro Jardim Colúmbia.

O homem cometeu o crime e mesmo ferido a facadas, envolver em um acidente com carreta no km-503, da BR-163, trecho entre Jaraguari e Campo Grande. Investigações apontam que ele cometeu o crime e depois suicídio.

Medidas protetivas

Benicasa ainda destaca a importância da medida protetiva para preservar a vida das vítimas ameaçadas. "Não temos dúvidas que a medida protetiva funciona sim, foram mais de 5 mil medidas protetivas. Muitas vidas foram salvas, os autores se veem atemorizados de reincidir na mesma prática, evitando que as vítimas sofram outros crimes como feminicídio", relata.

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