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Campo Grande

08/05/2018 18:20

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Defesa dos detidos pela Polícia Federal já prepara recurso ao Supremo para libertá-los

Amorim e Giroto dormem na cela e mulheres ficam detidas em casa, sem tornozeleira

Pelos próximos dias, Edson Giroto, João Amorim, Wilson Roberto Mariano e Flávio Scrocchio permanecem a partir desta terça-feira (8) no Centro de Triagem de Campo Grande, unidade anexa ao Presídio de Segurança Máxima. As outras quatro detidas, Mariane Mariano, Raquel Giroto, Elza Cristina dos Santos e Ana Paula Amorim ficam detidas em casa, mas sem tornozeleira.

Advogado de Giroto, Scrocchio e da família Mariano, Valeriano Fontoura comenta que assim que tomou conhecimento da decisão, já articula recurso ao Supremo Tribunal Federal. Na detenção dos mesmos nomes em março, a defesa teve decisão desfavorável no STF, mas favorável a um habeas corpus no Tribunal Regional da 3ª Região. Contudo, a vitória se manteve por pouco tempo.

“Havíamos entrado com habeas corpus no TRF-3, onde conseguimos, sob nova fundamentação, colocá-los em liberdade. Contra essa decisão, a Procuradora Geral da República entrou com uma reclamação no Supremo dizendo que houve um descumprimento do TRF na decisão anterior. O Ministro Alexandre Moraes então determinou a volta da prisão preventiva cautelar”, explica.

Para Fontoura, se tratou de uma ‘decisão monocrática’, e esta deve ser a base de fundamentação para um novo recurso contra as prisões. Não há prazo para a apreciação da defesa pelos ministros.

O advogado de Giroto e Raquel Amorim, Benedicto Figueiredo, não se pronunciou à imprensa, mas conversou com o colega de profissão antes de deixar a sede da Polícia Federal.

Todos se apresentaram pela tarde à PF e, antes de se direcionarem ao complexo penitenciário, os homens detidos passaram por exames de corpo de delito no Imol (Instituto Médico e Odontológico Legal). 

Advogado leva colchões para detidos; atrás, eles seguem para o Imol. 

Operação

Todos os detidos estão envolvidos, de alguma maneira, com esquemas criminosos investigados na Operação Fazendas de Lama, da Polícia Federal. São crimes como fraudes em licitações, desvio de dinheiro, superfaturamento de obras e lavagem de dinheiro, investigados desde 2013 na Lama Asfáltica e também por uma força-tarefa do Ministério Público Estadual.

Tais delitos, asseguram os investigadores, ocorreram nas gestões de André Puccinelli, do MDB, que governou MS de 2007 a 2014, outro implicado no esquema fraudulento.  Numa conta ainda presumida, o esquema teria desviado R$ 2 bilhões dos cofres estaduais.

Saiba mais clicando aqui.

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