Revoltado com as atitudes do novo coordenador do Cetremi (Centro de Triagem e Encaminhamento do Migrante) de Campo Grande, Eli Rangel, um leitor do TopMídiaNews encaminhou algumas imagens, demonstrando que as novas ordens da atual gestão, colocam em risco a vida dos funcionários do local.

De acordo com o denunciante, por falta de cozinheira, o coordenador ordenou que os 'migrantes' ajudassem na cozinha, levando em consideração que antes das demissões causadas através de contratos com Omep e Seleta, o local contava com três profissionais na cuidando do preparo da comida.

 "Ele ordenou que os usuários ajudasse na cozinha, porque agora apenas uma cozinheira trabalha no local. Como ela precisa cozinha para mais de 150 migrantes e não está dando conta, ele mandou os usuários ajudarem na cozinha e escolhe diariamente os nomes daqueles que devem prestar o serviço", diz  o denunciante.

Conforme o leitor, a ordem do prefeito Marquinhos Trad (PSD) é retirar todos os moradores de rua, o que causou caos no local. "O prefeito disse que em 100 dias vai limpar as ruas, vai retirar todos os moradores, isso é um absurdo. Eles estão superlotando o Cetremi, porque o Eli Rangel pede para que sejam trazidos todos para o Cetremi e não para o Centro Pop, que fica na Rua Marechal Rondo. Isso ocorre porque estamos em um local mais distante do centro, com objetivo de dificultar que eles voltem a circular no centro, sem pensar na super lotação".

Para o denunciante, o migrante que ajuda na cozinha não está preparado para desempenhar a função e pode cobrar pelos trabalhos prestados. "Ele está fazendo a função de ajudante de cozinha e pode questionar isso como direito trabalhista, isso não existe".

O leitor destaca ainda, que Rangel não possui formação na área em que atua e já começou a misturar sua crença religiosa com a profissão desenvolvida. "Ele mistura a religião com o profissional e isso não pode acontecer. Você tem que ser técnico para lidar com um morador de rua e não ficar colocando a religião em questão. O prefeito indicou um pastor para coordenar o Cetremi, contrariando tudo que havia defendido, de que colocaria pessoas com capacidade técnica para ajudar na gestão. Chegou radicalizando após ser nomeado e nem formação na área possui".

Atualmente, o Cetremi possui 70 camas em dormitórios que se dividem em femininos e masculinos, porém, abriga 150 'migrantes'.