Mesmo com placas que indicam a exclusividade de determinadas vagas, motoristas continuam estacionando em locais impróprios na Rua 14 de Julho, em Campo Grande.
O desrespeito às áreas designadas para carga e descarga irrita quem necessita utilizar esses pontos específicos para a entrega de mercadorias. O entregador Dário Costantino Bedana enfrenta diariamente a invasão das vagas e relata a frustração de ter que esperar.
Ele explica que a situação afeta diretamente sua rotina de trabalho, obrigando-o, por vezes, a estacionar longe do destino pretendido. No entanto, o que mais lhe revolta é a falta de medidas do poder público para solucionar o problema.
Em postagem onde o TopMídiaNews foi acionado, motoristas de aplicativo compartilham a mesma preocupação. Segundo um internauta, a situação é ainda pior na vaga de embarque e desembarque.
"Eu evito ao máximo ir na 14 de Julho para levar ou buscar passageiro, justamente porque não tem onde parar. Se fizer fila dupla a multa vem, mas se parar onde é proibido nada acontece", afirma.
A categoria enfrenta a falta de vagas no Centro e acaba recorrendo às áreas destinadas ao embarque e desembarque, criando um ciclo de problemas. A pressão para encontrar espaços disponíveis muitas vezes resulta em desembarques inadequados, prejudicando tanto motoristas quanto passageiros.
Conforme frequentadores da região, a fiscalização está frequentemente no local multando os infratores, porém a quantidade de motoristas que cometem a irregularidade é alta e a fiscalização acaba sendo insuficiente.
Para os motoristas, o principal problema é a falta de vagas. A ausência do estacionamento rotativo e a limitação, tem contribuído para a escassez de vagas no Centro.
Outra reclamação dos motoristas é que a maioria das vagas são ocupadas por funcionários do comércio local, intensificando a dificuldade para quem precisa estacionar na região.
Os motoristas acreditam que deveria haver um horário específico para carga e descarga. "Não é à toa, que o comércio está falindo. Você não encontra vaga para estacionar no centro da cidade e quando acha ou é para idosos ou carga de descarga", desabafa uma internauta.
A reportagem buscou um posicionamento da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), mas, até o momento desta publicação, não obteve resposta.