Professoras contratadas para trabalharem em ONGs (Organizações-Não Governamentais) denunciam atrasos salariais de três a quatro meses. As entidades mantêm convênios com a Prefeitura de Campo Grande, que informou a regularização dos repasses.
O caso foi denunciado nas redes sociais e acabou atraindo mais reclamações. “Sou professora de educação infantil. Comecei a trabalhar no dia 1 de fevereiro deste ano, recebendo meus alunos no dia 6 de fevereiro, para mais um ano letivo, no CEI OSCAR que é uma ONG conveniada da prefeitura. Fui contratada, e sou 'amparada' pelo sindicato Senalba e sem receber tem 115 dias”, contou ela”
A educadora reclama que as informações são piores possíveis. “Hoje, completamos 115 dias sem salário e precisamos de ajuda. Queremos datas e respostas, já que todos trabalham pensando em receber. Eu tenho contas que viraram dívidas”, desabafou.
Segundo a denúncia, a ‘culpa’ seria da Prefeitura, que estaria deixando de fazer o repasse.
No CEI Flamingos, a situação seria a mesma. “Também trabalho em uma ONG e estou há quatro meses sem salário e, detalhe, estou até sem as minhas férias. Contas todas atrasadas e sem nenhum parecer”, contou uma das educadoras.
Prefeitura afirmou que problema já está sendo resolvido
A prefeitura informou que o problema já está sendo resolvido. Segundo nota enviada à reportagem, foi publicado no Diogrande do dia 19 de maio um termo de colaboração. Será expedida nota de empenho e pagamento, que deve ocorrer para a próxima semana. São 23 instituições cadastradas e a Associação Beneficente do Aero Rancho está entre elas.
“A Semed informou que o atraso ocorreu devido a regulamentação da Lei Municipal do Marco Regulatório, que define normas para a celebração de parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, a qual as instituições devem se adequar e regularizar”, finalizaram.