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Campo Grande

04/11/2017 17:36

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'Ele não tinha outra opção', diz pai de advogada morta ao ver assassino se entregar

Lázaro Machado ficou sabendo da apresentação pelo TopMidiaNews

O engenheiro Lázaro Machado, pai da advogada Carolina Albuquerque Machado,24, foi enfático ao saber que o assassino de sua filha havia se entregado à polícia, na tarde deste sábado (4). 'Ele não tinha outra opção'.

João Pedro da Silva de Miranda Jorge,23, estudante de medicina, chegou à Depac Centro por volta das 14h50. Sem a imprensa e protegido pelo advogado, o jovem recebeu voz de prisão e só vai ser transferido para o 3º DP, na segunda-feira (6).

Machado ficou emocionado ao saber que o algoz de sua filha estava preso. ''Ah, eu não sabia, não tinha essa informação'', exclamou.

Embora dissese que não deva se meter em assuntos da Justiça, Lázaro crê que o suspeito vá tentar conseguir um habeas corpus no Tribunal de Justiça.

''Acredito que não vai ser muito fácil dele conseguir, mas deixa esse assunto com a Justiça'', explicou.

O pai disse que a família tem advogados, mas ainda não vai disponibilizar ninguém para acompanhar o caso. Ele acredita que o Ministério Público Estadual vai receber o inquérito e atuar da melhor forma para se fazer justiça.

Revolta

Em outras ocasiões, Lázaro lamentou a perda da filha, mas ao mesmo tempo sente revolta pelo fato do suspeito, João Pedro, não ter prestado socorro a filha e ao neto dele, que sofreu fratura na clavícula.

Na visão do pai, é inconcebível que um estudante de medicina não tenha pensado em ajudar as vítimas. Também questionou o fato da caminhonete Nissan Frontier, que ele ocupava, estar a aproximadamente 160 km/h, quando bateu no WV Fox da filha.   

(Carro onde estava Carolina e o filho ficou destruído após batida - Foto: Reprodução Facebook)

Tragédia

A colisão entre a caminhonete Nissan Frontier e o WV Fox, ocupado por Carolina, ocorreu no cruzamento das avenidas Paulo Coelho Machado e Afonso Pena, por volta de meia noite e meia.

Segundo testemunhas, o Fox da advogada saída de uma das pistas da Afonso Pena, sentido Parque dos Poderes e iria entrar na Paulo Coelho Machado, quando foi atingido na lateral pela caminhonete.

O Batalhão de Trânsito estimou a velocidade da caminhonete de João Pedro em 160 km/h. A alta velocidade é justificada pela polícia, já que o carro da vítima parou a 110 metros do ponto da batida.

Carolina ficou gravemente ferida e foi socorrida até o hospital, onde morreu. No banco de trás, estava o filho dela, de apenas 3 anos, que estava preso à cadeirinha e sofreu fratura na clavícula. Ele não corre risco de morte.

A Frontier de João Pedro, que estava acompanhado do irmão, João Victor, tombou e caiu no canteiro da avenida Afonso Pena. Os dois foram retirados do veículo com a ajuda de populares. Em seguida, orientado por telefone, João Pedro fugiu do local.

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