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Campo Grande

11/09/2018 10:02

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VÍDEO: em audiência de custódia, agressor confessa que ataque a Bolsonaro foi político

Durante depoimento, Adélio Bispo disse que se sentiu ameaçado com as propostas do candidato do PSL

Em vídeo que circula pela internet, Adélio Bispo de Oliveira, apontado pela polícia federal de ter desferido um golpe de faca contra o candidato à presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), em Juiz de Fora (MG), revelou em audiência de custódia, que o motivo do ataque foi político e revelou que se sentia ameaçado pelo candidato. Adélio está preso há quatro dias no Presídio Federal de Campo Grande.

Durante o depoimento feito à juíza feral Patrícia Alencar de Juiz de Fora (MG), Adélio confessa o crime, a pedido da sua defesa. "O incidente, o imprevisto, terminou de forma problemática. [Ocorreu por] discordâncias em certo pontos e diferenças, não saberia me expressar. O fato ocorreu e houve o ferimento. Poderia dar uma resposta, um susto".

Ao ser questionado se o motivo era político, Adélio afirma: "pelo discurso da pessoa referida, me sinto ameaçado e cedo ou tarde, ele vai cumprir aquilo que tem falado".

Durante o depoimento na audiência de custódia, Adélio ainda revelou que já teria feito o uso de medicamentos, mas que "há um bom tempo que não visitava um médico".

Veja o vídeo: 

Agressões

Adélio ainda descreveu o que fez depois que deferiu o golpe contra Jair Bolsonaro. "Havia um portão de um pequeno comércio, me jogaram lá dentro. Depois chegou mais polícia e houve uma série de interrogatório", comentou.

O homem ainda revela que houve muito tumulto. "Fui preso depois de um certo incidente, fui bem espancado e dominado pela polícia, espancado pelos militantes. Agredido por pedaço de pau", disse à juíza.

Durante o depoimento ainda revelou que foi levado para a sede da Polícia Federal onde permaneceu preso. Após horas, pediu a presença de um advogado, mas recusou que alguém entrasse em contato com a sua família.

Adélio ainda disse que quando entrava no camburão levou um soco de um policial.  Na prisão, o homem revela como foi a relação com os demais presos, onde além dele, havia mais seis e disse que não foi ameaçado. "Dentro da cela não, pessoal muito humano. Todo mundo se respeita".

E revelou que as agressões verbais partiam de agentes federais. "Me chamavam de bicha de veado e iriam me colocar em cela para ser estuprado por um negão. Que eu tinha acabo com sonho, de terem um presidente, pisavam no meu pé como eu estava descalço com o coturno".

Transferência

Adélio entrou em um avião da Polícia Federal (PF), após passar a noite em um centro de detenção provisória na cidade até chegar em Campo Grande. A transferência para um presídio federal foi tomada em comum acordo entre a juíza federal Patrícia Alencar, que ouviu Adélio no dia do ocorrido (7), em audiência de instrução.

O Ministério Público Federal e a própria defesa do acusado também concordaram com a transferência. O objetivo era garantir sua integridade física, já que poderia ser morto dentro do sistema prisional comum.

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