Mãe, alunos e professores da Escola Municipal Licurgo de Oliveira Bastos, estão mais tranquilos, após mal-entendido sobre massacre, na quinta-feira (1º), na Vila Nasser, em Campo Grande. A informação é da direção da unidade, que segue com os trabalhos normalmente.
A diretora da escola, Claudeci de Paula de Almeida, 51 anos, lembrou dos momentos de tensão, mas garante que a comunidade escolar está tranquila, inclusive com atividades neste sábado (3).
Almeida reforça que dúvidas ou informações sobre fatos graves, devem ser repassadas - primeiramente - à direção da escola e assim evitar o que se chama de ''telefone sem fio'', como ocorreu na quinta-feira.
''Não postem nada sem confirmar antes, isso pode gerar problemas. Nos procure para esclarecer as coisas'', apelou Claudeci.
Entenda o caso
Claudeci apurou que, na tarde quarta-feira (31), dois alunos saíram rapidamente das salas para chegarem primeiro à mesa de pebolim. Nisso, um falou para o outro que ''iria massacrar o colega'', se referindo ao jogo. No entanto, um terceiro estudante escutou e entendeu que era uma ameaça de atentado e revelou aos colegas de sala.
Ainda conforme explicado, a conversa se espalhou e chegou aos pais. Houve apreensão e a escola diz ter tomado as medidas preventivas. Tanto o aluno que escutou errado a conversa quanto o garoto que seria o suspeito do massacre foram ouvidos na manhã de quinta-feira. A Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar foram à escola, assim como a Semed foi avisada.
A diretoria confirmou que o tal massacre nunca foi planejado e a situação, aparentemente controlada.
''São dois alunos bons, que brincam. Nunca houve nada de errado com eles. O que ouviu a conversa errada pediu desculpas e não imaginou que iria levar susto aos pais'', detalhou a diretora.
No entanto, segue a direção, no horário do almoço da quinta-feira, uma mãe de aluno postou no Instagram da escola, um alerta para os pais não levarem os filhos, pois haveria um massacre. Essa publicação é que gerou pânico na comunidade.
Conforme apurado pelo TopMídiaNews no local, algumas crianças do período vespertino nem chegaram a entrar na escola e se refugiram em um bar, com medo. Pais e mães foram ao local pegar os filhos.
Ação
Claudeci destaca que, naquela tarde, fez um trabalho de esclarecimento aos pais e alunos que estavam com medo.
''Quando eu vi que a fila de pais estava grande, autorizei a pegarem os filhos e levarem, mas expliquei que estava tudo bem'', informou a diretora. Ela garante que, mesmo com o ocorrido, a maior parte dos alunos ficou na escola à tarde.
As atividades na escola seguiram normalmente na sexta-feira (2) e neste sábado, com disputas de handebol entre escolas municipais.
Mãe de um aluno de dez anos conversou com o site de notícias e concorda que as dúvidas devem ser tiradas na diretoria e evitar divulgação de informações erradas. Ela estava na escola na manhã deste sábado e garante que o clima está tranquilo.