Internauta denunciou, em um grupo de entretenimento do Facebook, “Aonde Não Ir Em Campo Grande Oficial”, as péssimas condições que dos banheiros do posto de saúde do Aero Rancho, na Capital.

Ele acompanhava sua mãe, uma idosa de 84 anos, para atendimento médico na unidade, e se assustou quando ela precisou ir ao banheiro.

O ambiente estava sujo, com lixo pelo chão, paredes amareladas e privadas encardidas.

“Desculpe por colocar isso aqui no grupo, mas acho que é a melhor forma de divulgar, estou acompanhando minha mãe de 84 anos no posto de saúde do Aero Rancho, ela tem diabetes, pressão alta, problema no joelho. Pediu para eu levar ela até o banheiro, pois queria fazer xixi. Pergunto, uma pessoa de 84 anos, com pressão alta (tendo tontura), com problema no joelho, consegue usar um banheiro nessa situação”, questionou o rapaz.

Na página, centenas de comentários, aonde parte dos internautas responsabilizam os próprios usuários pela falta de asseio no local e outra parte culpa o poder publico.

"Se a população não ajudar, também fica complicado manter limpo. Povo é relaxado demais", comentou uma internauta.

"Infelizmente as pessoas não cuidam, elas destroem tudo, banheiros e cadeiras. Não tem prefeito que dá conta", disse outra seguidora.

Reportagem entrou em contato com a prefeitura para comentar o caso, que respondeu o seguinte: 'diariamente mais de 4 mil pessoas passam somente pelas unidades de urgência do Município e nem todos os usuários têm o devido zelo pelos equipamentos públicos.  A depredação do banheiro da unidade do Aero Rancho, por exemplo, é resultado do deste mau uso. A unidade conta com equipe de limpeza e é constantemente higienizada, no entanto este cenário se torna recorrente. A manutenção da mesma em boas condições depende da colaboração de todos. Em relações as condições estruturais, a Sesau planeja revitalizar as 74 unidades básicas e de saúde da família e também há planejamento para reformar as seis UPAs e quatro CRSs com o objetivo de assegurar melhores condições de trabalho aos servidores e de atendimento à população, além de melhorar a ambiência. A grande maioria das unidades possuem mais de 15 anos e apresentam alguns problemas estruturais crônicos, sendo necessário a realização de tais intervenções'.