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Campo Grande

há 6 horas

Paciente ficou dois dias sem comer aguardando cirurgia e pode receber alta sem procedimento

Tia e sobrinha denunciam risco de o rapaz receber alta sem cirurgia em meio a possível fechamento do setor de trauma da Santa Casa de Campo Grande

Rodrigo de Melo Nascimento, 35 anos, aguarda cirurgia há oito dias na Santa Casa de Campo Grande, e novos relatos de familiares ampliam a gravidade da situação vivida pelo trabalhador de Bandeirantes.

Segundo a tia dele, que procurou novamente a reportagem, Rodrigo sofreu o acidente de moto no domingo anterior ao que chegou à Santa Casa. Ele trabalhava em uma fazenda na região, onde ficava acampado durante a semana operando máquinas agrícolas. Na volta ao trabalho, caiu na estrada de chão e sofreu fratura da fíbula e rompimento de tendões do tornozelo.

A família afirma que ele foi levado ao hospital de Bandeirantes e, no mesmo dia, encaminhado à Santa Casa. No entanto, teria permanecido dois dias em um corredor, sem alimentação, hidratação ou sequer água, sem informar a situação para a mãe, a irmã ou outros parentes próximos.

“Ele não avisou ninguém. Ficou uma semana lá dentro sem falar com a família. Só descobrimos agora, porque não tinha mais como esconder”, contou a tia, emocionada.

Ela diz que a sobrinha, prima de Rodrigo, está indo diariamente ao hospital para tentar evitar que ele receba alta sem cirurgia, já que, segundo relato da família, funcionários informaram que o setor de trauma poderia ser fechado, devido a problemas no centro cirúrgico.

“Estamos com medo de mandarem ele embora sem operar. Daqui a pouco ele não anda mais. Estamos desesperados”, disse.

Rodrigo mora e trabalha em Bandeirantes, onde vive sozinho. Familiares relatam que ele acreditava que seria operado rapidamente e liberado para visitar a mãe, o que não aconteceu.

A situação reforça a denúncia de que a Santa Casa estaria operando com metade do centro cirúrgico, devido a atrasos nos repasses municipais que teriam deixado médicos sem pagamento. O governo do Estado afirma estar em dia com suas obrigações e que os valores foram transferidos ao município dentro do prazo.

A reportagem novamente solicitou esclarecimentos à Santa Casa e à Prefeitura de Campo Grande. Até a publicação desta matéria, não houve resposta.

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