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Campo Grande

05/08/2016 07:00

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Fundac cobra propina para liberar eventos em Campo Grande, aponta denúncia

A Fundac (Fundação Municipal de Cultura) teria cobrado sacos de cimento para liberar o uso da Praça Ary Coelho para a realização de um evento cultural. A denúncia é assinada por Flávio Rocha Corrêa.

Segundo inquérito civil aberto pelo MPE (Ministério Público Estadual) nesta semana, a prefeitura de Campo Grande teria cobrado dez sacos de cimento como contrapartida por ceder o espaço.

A investigação será conduzida pelo promotor Henrique Franco Cândia, da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social, que colocou o inquérito em segredo. A reportagem entrou em contato com a prefeitura de Campo Grande para se pronunciar sobre o assunto, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

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Em novembro do ano passado, o então diretor-presidente da Fundac, Américo Yule, foi acusado de cobrar entre R$ 6 mil e R$ 30 mil de empresários que tinham interesse em utilizar os quiosques da Cidade do Natal.

Segundo a denúncia encaminhada ao MPE, o empresário realizava a negociação com Emerson dos Santos Borges, então Assessor Especial I da Fundação e hoje diretor-presidente da Fundac. Na ocasião,  o vereador Eduardo Romero (Rede) garantiu que os parlamentares denunciaram a situação através de audiências públicas realizadas na Câmara Municipal.

"Nós denunciamos isso na Câmara diversas vezes, na época pela Comissão de Cultura da qual eu era presidente realizamos várias audiências públicas na Casa, apontando essas questões e também encaminhamos ao Ministério Público, que mostra mais uma vez que não foi nada infundado", declarou.

O parlamentar destaca que as denúncias não são feitas apenas na gestão de Alcides Bernal (PP). "Independente se for prefeito A ou prefeito B, ou vereador A ou vereador B, mas queremos que a Justiça continue fazendo um  trabalho eficiente, cobrando do agente público que ele tenha compromisso com a coisa pública. Ele não pode usar sua função pública para benefício próprio. Nesse aspecto, estamos falando sobre cultura que já tem tão pouco recurso, que deveria ser incentivada mais e não criar problemas".

Assim como Eduardo, o peemedebista Paulo Siufi  afirmou que assinou o documento que solicitava a abertura de uma CPI para apurar o caso, porém a iniciativa não foi pra frente por causa da pequena adesão de parlamentares. "Na época foi feito um pedido de abertura de CPI, que os vereadores Chiquinho Telles e Eduardo Romero estavam encabeçando. Não atingimos o número de assinaturas necessários, mas eu assinei", pontuou.

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