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Campo Grande

08/04/2024 16:51

Gestão Adriane segue com vacina antirrábica em mais 300 mil imóveis em Campo Grande

Região Central será a última a receber a visita dos imunizadores

Gestão da Prefeita Adriane Lopes (Progressistas) tem avançado com a vacinação contra a raiva em cães, em Campo Grande. Até o fim do mês mais 300 mil imóveis devem ser visitados. 

A campanha chega à reta final, segundo a divulgação, e passa de casa em casa realizada pela Coordenadoria de Controle de Zoonoses (CCZ) . Atualmente as equipes estão finalizando a imunização nos bairros da Região do Prosa. A região Central deverá ser a última a ser atendida.

Conforme a médica veterinária, Maria Aparecida Conche Cunha, juntamente com a vacinação está sendo realizada uma nova contagem da população de cães e gatos, para que seja realizada uma nova estimativa em relação a quantidade de animais existentes no município. “Isso é fundamental para podermos definir estratégias e ações mais assertivas voltadas ao controle de zoonoses e populacional destes animais”, pondera.

De acordo com levantamento do órgão, ate o momento foram visitados mais de 260.000 imóveis e foram vacinados 125.000 cães e 48.000 gatos, inclusive da zona rural do município. A campanha de vacinação de casa em casa teve início em agosto do ano passado.

A veterinária da CCZ explica que a vacinação dos animais é de extrema importância, visto a presença do vírus da Raiva nos morcegos, os quais acidentalmente podem transmitir aos cães, gatos e ao homem. A vacinação nos animais serve como um bloqueio no avanço da doença. “Não há outras contraindicações à vacina antirrábica, inclusive ela é a única vacina obrigatória, conforme estabelecido em lei”, diz. Para receber a vacina o cão ou gato deve ter no mínimo três meses de idade e estar saudável.

Apesar de não haver novos casos de raiva em cães e gatos há mais de uma década, a vacina antirrábica é obrigatória em todo território nacional e Campo Grande é vigilante na cobertura vacinal de cães e gatos, haja visto ser uma área com morcegos diagnosticados positivos para a doença.

''Estes animais são parte da fauna sinantrópica urbana e isso nos traz o alerta de que, embora esteja controlada nos nossos pets, esta doença permanece circulante em outros mamíferos e não pode ser negligenciada pelos tutores''', comenta.

Caso o tutor não esteja em casa no momento em que a equipe estiver no bairro será deixado um comunicado para que o tutor leve o animal ao CCZ para a aplicação da vacina antirrábica. O índice de imóveis fechados é de aproximadamente 42%. O órgão funciona aos sábados, domingos e feriados, das 07h às 21h (segunda a sexta) e das 06h às 22h (sábados, domingos e feriados).

Em Campo Grande, o último caso de Raiva Humana foi registrado em 1968. Já em cães e gatos, o último registro havia sido no ano de 1988, onde após 23 anos, ocorreu no ano de 2011 um caso isolado de Raiva Canina, cujo cão adquiriu a doença através do contato com um morcego contaminado com o vírus.

Doença

A Raiva é transmitida ao homem pela saliva de animais infectados, principalmente por meio da mordedura, podendo ser transmitida também pela arranhadura e/ou lambedura desses animais. É uma doença infecciosa viral aguda que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda levando à morte em quase a totalidade dos infectados sendo de grande relevância para a saúde pública.

A CCZ esclarece que há morcegos positivos para a Raiva no município sendo primordial a vacinação de cães e gatos uma vez que estes podem entrar em contato com morcegos que também podem transmitir a doença.

As campanhas de vacinação de cães e gatos associadas às demais medidas de controle, como a profilaxia antirrábica humana para pessoas expostas ao risco de contrair raiva (vacinas pré-exposição e pós exposição), resultaram em significativa redução de casos da doença em seres humanos. Como medidas de prevenção, a orientação é que morcegos ou outros animais silvestres jamais sejam tocados, principalmente quando estiverem caídos no chão ou encontrados em situações não habituais.

Caso algum morcego seja encontrado vivo ou morto em situação anormal (por exemplo, caído no chão ou pendurado em janelas, cortinas, em cima da cama entre outros locais ou comportamentos não habituais) é necessário solicitar seu recolhimento ao CCZ.

Se for possível capturar o animal até a chegada da equipe do CCZ, o recolhimento deve ser feito utilizando panos, caixas de papel, baldes ou mantendo-o preso em ambiente fechado. O órgão orienta ao morador nunca tocar nos morcegos ou deixar crianças e animais domésticos terem contato.

Serviço

A CCZ está localizado na Avenida Filinto Muller, 1601 – Vila Ipiranga.
 

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