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Campo Grande

há 2 anos

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Jovem que matou namorada no trânsito alega ter filho autista e juiz devolve CNH

Ele estava embriagado e em alta velocidade no momento do acidente; caso ocorreu em Campo Grande

Ricardo França Júnior, 25 anos, réu por matar a namorada, Barbara Wsttany Amorim Moreira, 20 anos, no trânsito, em julho de 2020, conseguiu o direito de dirigir e sair de casa à noite e aos fins de semana, em Campo Grande. Para tanto, ele alegou que precisa cuidar e passear com o filho autista. 

Conforme o processo, Ricardo foi preso em 11 de julho, logo após o acidente. No dia 13 ele passou por audiência de custódia, onde ficou decidido que ele deveria seguir atrás das grades. 

Porém, foi solto tempos depois, com exigência de não sair de casa no período das 19h às 6h, aos finais de semana, bem como a apreensão da carteira de habilitação. 

Pedido  

No dia 2 de setembro deste ano, a defesa pediu à Justiça que retirasse as medidas cautelares. O advogado afirmou que o réu é pai de um garoto autista e necessita de fazer passeios aos finais de semana e à noite, além de cuidar do pequeno especial. 

O juiz Aluízio Pereira dos Santos entendeu como legítimo o argumento da defesa em prol do filho do réu. Além disso, destacou um pedido, considerado atípico, da família de Bárbara, que tinha desejo que Ricardo respondesse o processo em liberdade. 

Outro ponto destacado pelo advogado e acolhido pelo juiz, é que já se passou um ano do acidente e que Ricardo cumpriu rigorosamente todas as sanções impostas. A decisão do magistrado em favor de Ricardo foi assinada em 21 de outubro. 

Batida esmagou Bárbara no Cabreúva

Bárbara morreu esmagada por carro no Cabreúva. (Foto: Repórter Top)

Acidente? 

Ricardo, diz o processo, estava embriagado e tinha a namorada, Bárbara, como acompanhante em um carro Peugeot, no Cabreúva, na noite de 11 de julho de 2020. 

Os dois voltaram para casa, sendo que Ricardo estava em alta velocidade e desrespeitou o sinal de ‘’Pare’’ no cruzamento das 11 de Outubro e Santos Dumont. 

Ainda conforma o Ministério Público Estadual, França, devido à alta velocidade, perdeu o controle da direção e bateu o veículo contra um muro. Bárbara foi lançada para fora do carro e teve o corpo esmagado pelo Peugeot. 

No entendimento do MPE, o motorista, além da embriaguez, praticou alta velocidade e por isso assumiu os riscos de causar acidente com morte. 

O processo por homicídio simples corre na 2ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande. 

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