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Campo Grande

12/10/2018 13:30

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Moradores convivem com crateras há 10 anos no Oliveira III

Idosa chegou a desembolsar R$ 300 para tapar buraco aberto pelas águas da chuva

A volta do período de chuvas preocupa os moradores da Rua Maria Carlota Giordano, localizada no bairro Oliveira III, em Campo Grande. Os populares convivem há pelo menos 10 anos com crateras que nascem na via ocasionada pela água da chuva que desce com força a rua sem pavimentação asfaltática. Sem ajuda, idosa de 79 anos, chegou a gastar até R$ 300 mandando fechar os buracos que surgem na entrada de sua garagem.

"Estamos abandonados", diz a dona Georgina Monteiro, de 79 anos, residente na rua há 34 anos. "Toda vez que chove é a mesma coisa. A rua se transforma em um rio e água sobe até na calçada. Já gastei R$ 300 mandando vir quatro charreteiros para jogar entulhos e ainda ganhei mais duas caçambas para tampar os buracos que são fundos. Desta vez, a cratera abriu só de um lado da rua, do lado oposto a minha casa, mas às vezes abre dos dois lados", conta a idosa indignada afirmando que paga R$ 1,1 mil de IPTU que ainda diz que a rua não tem luz.


Aposentada Georgina. Foto: André de Abreu.

Para Edson Telles, de 42 anos, residente no bairro há 25 anos, explica que os moradores sofrem com o descaso do poder público. "A prefeitura asfaltou toda a região do bairro União e aqui no bairro asfaltaram uma rua sim e outra não. No nosso caso, permanece sem asfalto. Mas no IPTU diz que está como asfaltada. Como o asfalto no União fica na parte alta, a água desce toda por essa rua provocando verdadeiras crateras na rua. Às vezes, acaba a chuva e fica descendo água por 30 minutos".

Na última chuva que caiu e que provou diversos pontos de alagamentos em Campo Grande, o pedreiro Marcos Davi, de 38 anos, disse que passou por apuros na hora da chuva na obra que constrói na rua. "Na hora chuva, formou um rio e desceu muito lixo. Tive que tirar a minha moto e tive que me abrigar dentro do contêiner. Olha o tamanho do buraco que se formou aqui. Fizeram a obras lá em cima e não colocaram boca de lobo aqui. Quando chove, vem muita água", conta.


Padreiro

Maria Sirlei Pereira, 62 anos, que mora no local há 22 anos, disse que tem dificuldades para entrar na própria casa. "Tenho um problema de saúde e para entrar em casa é ruim. Agora que melhorou, mas antes, era pior. A minha filha quando vem em casa, deixa o carro na Ludio Coelho Machado, por aqui na rua, não entra. E nessa esquina desta rua quando chove muita sujeira vai para a Ludio Coelho e já teve até acidente por causa disto", finaliza.  

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