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Campo Grande

11/12/2023 13:00

Morta por servidor em acidente faria hora extra para construir varanda de casa nova em Campo Grande

Belquis precisou ser velada de caixão fechado devido o impacto do acidente

Belquis de Oliveira Maidana, 51 anos, atropelada e morta pelo ex-servidor comissionado Guilherme de Souza Pimentel, 30 anos, no sábado (9), estava a caminho do trabalho, em Campo Grande.

Segundo a sobrinha, Luana Maidana, 27 anos, a tia iria fazer hora extra, para juntar dinheiro e construir a varanda da casa recém comprada, no Jardim Centenário.

Abalados, a jovem conta como a tia estava empolgada para construir a varanda da casa nova.

"Ela comprou a casa com o marido a quase 1 ano, eles juntaram dinheiro, estavam pagando as parcelas do imóvel e ela estava fazendo hora extra no serviço para conseguir dinheiro e construir a varanda", lembra a sobrinha.

Ainda abalados com o acidente, os familiares pedem justiça pela morte da auxiliar de cozinha.

Ao TopMídiaNews, Luana destaca que o patrão arcou com toda a despesa de velório e enterro e família não recebeu apoio do autor nem do governo

"Minha tia foi velada com caixão fechado, na Pax eles têm produtos para reconstrução e nada foi suficiente, ela estava toda destroçada, sequer pudemos ver o rosto dela, foi levada com uma foto em cima do caixão", desabafa Luana.

"O patrão dela arcou com tudo por solidariedade a família já que ela era uma boa funcionária e teve 4 anos de casa, mas o governo e o rapaz? Sequer apoiaram ou viram se a família tinha condições de enterrar", completa.

Ainda de acordo com a jovem, Belquis deixou a filha única e o marido que segue internado em estado gravíssimo. Ele estava com ela no momento do acidente e por estar em coma, ainda não sabe da morte da esposa.

Relembre

Belquis era passageira da Honda Biz que foi atingida na manhã de sábado (9) pelo veículo oficial do governo, modelo Toyota Etios, dirigido por Guilherme. O acidente aconteceu no cruzamento entre a Rua Antônio Maria Coelho com a Bahia, na região central da Capital.

Conforme o delegado-geral da Polícia Civil, Roberto Gurgel, o motorista aguardou no local, mas se recusou a realizar o teste do bafômetro. No entanto, o autor aparentava embriaguez. 

Guilherme passou por audiência de custódia no domingo e teve liberdade provisória mediante a pagamento de R$ 66 mil.

Nesta segunda-feira, o governo estadual exonerou o servidor comissionado e publicou nota lamentando o ocorrido.

"O governo de Mato Grosso do Sul se solidariza com a família da vítima deste trágico acidente, e comunica que irá apurar o uso do veículo e tomará as devidas providências com o servidor em questão, sempre se pautando pelo estrito cumprimento da lei".

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