Inquérito civil vai apurar quais medidas a Prefeitura de Campo Grande toma para reduzir a demanda por consultas em urologia pediátrica em Campo Grande.
Conforme Diário Oficial do MPE-MS, a 32ª Promotoria de Saúde Pública ficou responsável em averiguar quais as medidas tomadas pelo poder público municipal a respeito da oferta e agendamento de consultas dessa especialidade para crianças.
Ainda segundo apurado, durante a investigação, o secretário Municipal de Saúde, Sandro Benites fora cobrado para explicar, em 20 dias, a quantidade de pacientes que aguardam consulta de urologia pediátrica no Hospital Universitário. O gestor também fora questionado se a unidade de saúde cumpre a meta estabelecida em contrato com a Prefeitura.
O procedimento do MPE destacou, à época da preparação para abrir o inquérito, que a Sesau só ofertava um médico dessa especialidade no HU e este profissional abria 48 vagas por mês. A Promotoria teve informes que havia fila de espera de crianças para o tratamento, o que motivou a abertura da investigação.
A Sesau, diz o MPE, teria informado da impossibilidade de ampliar as consultas em razão de haver apenas um médico e notou-se que havia pacientes aguardando na fila desde 2021.
A investigação ficará a cargo da Promotora de Justiça Daniela Costa da Silva.
Em nota ao TopMídiaNews, a Sesau explicou que, atualmente, há apenas um profissional médico desta especialidade atuando no Humap e o município mantém tratativa com o hospital e outras instituições para tentar ampliar a oferta do serviço em Campo Grande, "assegurando assim a assistência necessária à população".
"Por mês, estavam sendo ofertadas 60 vagas para consulta em urologia pediátrica. Todos os questionamentos feitos pelo órgão serão respondidos dentro do prazo estabelecido", completou a assessoria da Secretaria.
O espaço está aberto também ao Hospital Maria Aparecida Pedrossian.
* Matéria editada às 9h08 de 11/1 para acréscimo da posição da Sesau