Mulher de 40 anos, vítima de agressão na última quinta-feira (4), segue sem atendimento cirúrgico na Santa Casa de Campo Grande, mesmo após uma semana internada. A paciente está com os dois braços quebrados, fortes dores e múltiplas fraturas, mas a cirurgia já foi adiada diversas vezes pela equipe médica.
De acordo com a filha, que viajou de Cuiabá para acompanhar a mãe, a vítima tem passado por longos períodos de jejum à espera do procedimento, que acaba sendo suspenso e substituído pela liberação da dieta.
A mulher sofreu múltiplas fraturas nos braços e nas costelas, além de ferimentos na cabeça e hematomas espalhados pelo corpo. “Ela não consegue se mexer e chora de dor”, destacou a filha.
Procurada, a Santa Casa não respondeu sobre os motivos da demora na realização do procedimento até a publicação desta matéria.
Relembre o caso
No dia 4 de setembro, a mulher foi sequestrada e agredida por duas irmãs no Jardim Itamaracá, em Campo Grande. Segundo a Polícia Militar, a vítima foi obrigada a entrar em um carro e torturada com um porrete durante o trajeto, sob acusação de ter furtado um celular que, depois, foi encontrado no próprio veículo das suspeitas.
A vítima foi abandonada na Rua João Paulo I e socorrida pelo Samu até a Santa Casa, onde deu entrada consciente, mas desorientada, com lacerações, fraturas e suspeita de concussão. O caso foi registrado na Depac Cepol como sequestro e lesão corporal dolosa.









