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Campo Grande

26/06/2017 19:00

Mulher denuncia 'diagnóstico errado' de médico que quase matou em UPA da Capital

Thielly disse que o plantonista atestou que o marido estava resfriado e exames comprovaram que se tratava de dengue

Revoltada com o atendimento que o marido recebeu ao procurar a UPA Leblon, com dores pelo corpo, na última sexta-feira (26), Thielly Vilalba, 23 anos, afirmou que a população precisa ficar em alerta com o atendimento oferecido nas unidades de saúde de Campo Grande, pois os médicos não prestam atendimento de forma correta e fazem diagnósticos errados.  

Conforme Thiely, o clínico geral que atendeu o marido, Almir de Alencar Rochet, 30 anos, afirmou, diante dos sintomas relatados, que se tratava apenas de um resfriado, fez um receituário e mandou o paciente voltar para casa.

De acordo com Thiely, no outro dia, Almir continuou sentindo fortes dores pelo corpo e voltou até a unidade de saúde, sendo atendido por outro profissional que estava de plantão, que solicitou exame de sangue e constatou que não se tratava apenas de um resfriado e sim, de dengue.

“O primeiro médico fez atendimento meia boca, passou antialérgico e outros medicamentos, mas não adiantou nada. Meu esposo continuou com fortes dores e resolvemos voltar aqui no UPA Leblon, quando outro profissional atendeu e constatou que era dengue. Ele fez exame de sangue e ficou comprovado que estava com dengue”, explica a esposa.

Ela destaca que o marido foi orientado a não tomar nenhum tipo de medicação, já que ficou comprovado que está com dengue, recebendo atendimento na unidade. “A médica que atendeu disse para ele não tomar nenhum tipo de medicamento, enquanto o outro tinha receitado vários medicamentos, inclusive um antialérgico. Todos tem que ficar atendo, porque esse atendimento meia boca foi feito antes da greve, imagina agora que eles estão em greve e declararam atendimento mais lento”.

O casal voltou ao local na manhã desta segunda-feira (26) e de acordo com Thiely, o mesmo médico que fez o diagnostico sem a solicitação de exames, está de plantão. “Ele está na unidade, vamos tentar passar por ele porque isso que aconteceu foi um absurdo e se ele passa remédio e meu marido morre, como fica a situação. O atendimento deve ser realizado por completo, não meia boca”.

 

 

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