Mulher de 34 anos, acusada de jogar água fervendo no marido, alega que estava se defendendo das agressões após a filha flagrá-lo consumindo cocaína em um dos cômodos da residência do casal. O fato ocorreu na tarde do último domingo (19), no Bairro Jardim Canguru, em Campo Grande.

Em entrevista ao TopMídiaNews, a mulher descreve que o marido costuma mudar o comportamento quando consome drogas e bebida alcoólica.

“Ele (o marido) não é flor que se cheira. Ele era costumado ir na casa da mãe dele, beber, usar drogas e vir dentro da minha casa, me bater e fazer as coisas. Minha menininha pegou ele dentro do quarto cheirando cocaína, aí fui falar por que ele estava cheirando cocaína, ele veio para cima me agredir e nós continuamos discutindo na cozinha. E, como eu estava cozinhando e sem pensar, queimei ele. Não fiz nada planejado”, argumentou.

Ela disse que, no momento da discussão, foi agredida pelo companheiro com um soco na cabeça, enquanto ela estava com o bebê do casal de apenas 2 meses no colo.

“Estou com um bebezinho de 2 meses no colo e ele veio para cima de mim me agredir, me deu uns tapas, não sei ao certo se foi tapa ou soco na minha cabeça e, como eu estava perto do fogão, eu peguei e virei uma leiteira de café nele.

Ainda segundo a mulher, ela disse que está arrependida do que fez e relata que, por conta do vício dele, já o mandou embora várias vezes.

“Não vou aceitar ele dentro da minha casa querendo me agredir. Fiz isso apenas para me defender, tenho uma criança autista dentro de casa e que faz tratamento, eu tenho problema de pressão alta. Eu estou cansada de mandá-lo embora e ele não ir”, desabafa a mulher.

O caso

Um homem de 31 anos foi queimado com água fervendo, na madrugada desta segunda-feira (20), em uma residência na Rua Jara, no bairro Jardim Canguru, em Campo Grande.

Segundo o registro policial, o homem contou que estava na casa da mãe.

Ao retornar para casa, a esposa de 34 anos estava com uma panela com água fervendo no fogão.

Ela jogou a água no marido, que sofreu ferimentos pelo corpo. 

O caso foi registrado na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.