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Campo Grande

26/08/2015 18:01

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No aniversário da Capital, campo-grandense revela relação com cidade

Nesta quarta-feira, 26 de agosto, Campo Grande completa 116 anos, uma jovem em fase de crescimento se comparada às principais capitais do País. Segundo o último levantamento populacional do IBGE, feito em 2014, a cidade tem 843.120 mil habitantes. Cinco deles respoderam à reportagem do TopMídia News, relatando o que acham de mais positivo e mais negativo no lugar que é conhecido como a Cidade dos Ipês, Cidade Morena ou a cidade do céu azul – como preferir.


O campograndense Loilson Pereira de Lima, 65 anos, há dois é responsável pela coleta de lixo diária na praça mais tradicional da cidade, a Ary Coelho, e acompanha de perto o fluxo da área central.

“Aqui é a melhor cidade pra se viver em Mato Grosso do Sul, mais que qualquer outra do interior. Só acho que poderia melhorar um pouco na saúde, é difícil pra quem não tem dinheiro. De resto, é uma cidade muito boa, tem tudo o que a gente precisa”, considera.

Loilson trabalha na limpeza da Praça Ary Coelho. Foto: Geovanni Gomes

 

“Tem muitas áreas livres verdes aqui, mas não utilizam como poderiam. Tem campo limpo e terrenos pra tudo quanto é lado, que poderiam ser espaços públicos de lazer, por exemplo”, opina o agente de saúde Renato Reis, 46 anos, que nasceu e cresceu na cidade. Quanto ao lado bom, o campo-grandense acha que é o jeito pacífico da população. “Com esse monte de problemas, as pessoas tem é muita paciência e não arrumam briga. Você vê nos jornais que por muito menos em outras cidades já teria muito protesto e tumulto”, diz.

Renato sugere utilização de terrenos e áreas verdes. Foto: Geovanni Gomes


“Campo Grande é a Canaã brasileira, uma terra de fartura. As pessoas vêm pra cá e encontram oportunidades, como eu, que sou analfabeto mas consegui fazer minha vida aqui”, diz o baiano Antonio Batista Paes, 52, que há 20 anos fez da cidade seu lar. O cabeleireiro aposentado conta que veio para cá após casar com uma sul-matogrossense, mas principalmente para conseguir um tratamento de qualidade para a sua filha com necessidades especiais. “Já trabalhei em salões na rodoviária, no centro, já vi muita coisa acontecer e se transformar aqui. Amo Campo Grande porque, apesar de ter alguns problemas, as pessoas ainda param para conversar na rua, eu digo que é a capital do ‘bom dia’”, brinca.

Antonio diz que Campo Grande é a Capital do 'bom dia'. Foto: Geovanni Gomes


Maria Ribeiro, de 63 anos, também veio de outro estado para viver em Campo Grande. A aposentada saiu do interior de São Paulo em 1963 para acompanhar o marido, que arranjou um emprego melhor na Cidade Morena. “A cidade é maravilhosa e única, as paisagens, o clima, o céu, o jeito de interior. Eu gosto de viver aqui, sinto que é onde estão minhas raízes, não saio mais pra ir embora, não”, declara, mas completa dizendo que “os governantes deviam se aproveitar menos da inocência do povo e cuidar mais, fazer a gente se orgulhar de viver aqui”.


“Me considero daqui e vejo que neste ano a cidade está muito abandonada, suja, cheia de coisas desandando”, conta a gaúcha Maria Juraci Ferreira, 54 anos. Maria veio do Rio Grande do Sul há quase 40 anos junto com um grupo do Incra, e nunca mais voltou para o estado natal. “Apesar de tudo, é aqui que eu vivo e conheço as pessoas, fiz amigos e família. Pelo aniversário e por ter me proporcionado isso, a cidade merece um parabéns sim”, diz a doméstica.

Paulista e gaúcha, 'Marias' escolheram a cidade para viver décadas atrás. Foto: Geovanni Gomes

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