A OAB/MS (Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul), emitiu nota oficial nesta segunda-feira (13), dizendo que vai cobrar rigorosamente investigações acerca do assassinato de Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, durante conciliação no Procon-MS.
Ele foi morto com tiros na cabeça, na manhã desta segunda, dentro do Procon, em Campo Grande, e era conhecido por vender peças na cidade. O suspeito é o policial militar da reserva, José Roberto de Souza.
"Ao tomar conhecimento de homicídio ocorrido dentro da Superintendência para Orientação e Defesa do Consumidor (Procon-MS), informa que cobrará rigorosa apuração dos fatos", diz trecho da nota da OAB/MS.
A Ordem também informou que a notícia da morte dentro da sede do órgão público chamou atenção. "A OAB/MS recebeu com consternação a notícia do homicídio durante uma audiência de conciliação, e irá acompanhar as investigações, cobrando uma rigorosa apuração dos fatos e das devidas responsabilidades."
Conforme apurado pelo TopMídiaNews, Carvalho era dono da ''Aliança Só Hilux'', que comercializa peças para caminhonetes Hilux, no Jardim Monte Líbano. Ele era conhecido na cidade e fazia propaganda frequente da empresa, em uma rádio local.
O empresário também fazia ações sociais, como distribuição de alimentos para comunidades carentes. Ele registrou no perfil da empresa, no Facebook, em julho de 2021, doação de comida para pessoas no Jardim Noroeste.
Morte
Conforme divulgado pela Polícia Civil, José Roberto de Souza não teria ficado satisfeito com a venda de um produto ou serviço feito por Antônio Caetano, avaliado em R$ 630. Os dois estavam no Procon-MS para fazer a conciliação.
Segundo o delegado Willian Rodrigues de Oliveira Junior, o suspeito ''perdeu a cabeça'' e atirou contra o empresário.
Ainda segundo Oliveira Junior, a morte foi presenciada por pelo menos três funcionários do órgão estadual. Ele detalha que foram três tiros disparados, sendo que dois acetaram a cabeça do empresário, que morreu no local.
Pânico
O assassinato provocou pânico entre funcionários do órgão estadual. Quem trabalha acima do primeiro andar do prédio, ficou retido nas salas, por medo do suspeito. Uma testemunha relatou que telefonava para os colegas, mas ninguém atendia.







