A Polícia Civil de Campo Grande deflagrou a operação ‘Fake News’, na manhã desta terça-feira (6), em Campo Grande. O administrador da página 'Nas Ruas de CG', Rafael Palhano, de 28 anos, teve computadores e celulares apreendidos.

O delegado responsável pela ação Mikaill Alessandro disse ao TopMídiaNews que Rafael Palhano foi ouvido na Delegacia e liberado. O jovem é conhecido por manifestos na Câmara Municipal e é um dos administradores da página ‘Nas Ruas de CG’. Ele é investigado pela disseminação de fake news nas redes sociais.

“Ele foi só ouvido. Tínhamos um mandado de busca e apreensão judicial e foi cumprido. Chegamos na casa dele e foram recolhidos computadores, celulares e demais objetos eletrônicos para investigação”, cita o delegado. A página estaria sendo utilizada na propagação e difusão de notícias falsas, inclusive envolvendo políticos com mandatos, como deputados federais por Mato Grosso do Sul.

Mikaill disse ainda que a Polícia Civil está atenta aos atos que caracterizam fake news nas redes sociais e que até mesmo os que repassam as informações sem verificação em grupos de WhatsApp, por exemplo, podem ser punidos por infração a lei.

“Vejo que as fake news atrapalham demais a democracia. Não é querendo proteger candidato A ou B ou tolher o direito de expressar a opinião. A ideia é que a eleição seja limpa e que haja transparência. Esse tipo de coisa fica ruim para todo mundo. Uma mentira detona a vida das pessoas em questão de minutos. Vamos tentar acompanhar a velocidade deles e responsabilizar as pessoas que ficam disseminando essas notícias em grupos”. 

Sobre as ações de Rafael Palhano, o delegado citou que ele “exagerou” em publicações por isso está sendo investigado. “É um ativista político e exagerou entrando nessa onde de fake news. Como ele tem influência ele repassava notícias sem verificações nas fontes. Que sirva como exemplo para todos nós termos o hábito de verificar a fonte”, finalizou. 

O espaço está aberto caso o administrador da página queira se manifestar. 

(Material apreendido. Foto Divulgação Polícia Civil)