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Campo Grande

09/06/2022 17:44

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Paciente de 82 anos passa por cirurgia, sai de hospital e comemora Bodas de Diamante

Entre uma consulta e outra, ele pedia aos médicos que esperassem passar as bodas de diamante

Ronaldo José Rosa, 82 anos, conseguiu comemorar ao lado da esposa Elci Linck Rosa, 78 anos, bodas de diamante, ou seja, 60 anos de união. O casamento aconteceu em 19 de maio de 1962.

Porém, neste ano o casal tinha decidido comemorar as bodas em abril, já que uma das filhas, que mora na Inglaterra, estaria aqui no Brasil também para passarem todos juntos o aniversário da mãe, no dia 10 deste mês.

No entanto, desde que teve Covid-19, em 2020, Ronaldo, que já tinha alguns problemas de saúde, ficou bastante debilitado, e de lá para cá têm sido dias de muita luta, com acompanhamento médico constante, oxigênio para dormir e fisioterapia, e mesmo com todos os cuidados, descobriu uma estenose aórtica severa, que demandava uma intervenção cirúrgica. 

Entre uma consulta e outra, ele pedia aos médicos que esperassem passar as bodas de diamante para então fazer o procedimento necessário. 

“Eu tive muito medo de morrer e de não poder comemorar com ela (a esposa), então queria fazer só depois da celebração. Depois disso, podia acontecer qualquer coisa porque teríamos celebrado mais um ano junto”, relembra Ronaldo.

Antes da data prevista ele sentiu-se muito mal e no dia 30 de março foi internado no Hospital Unimed Campo Grande. No dia 9 de abril, finalmente passou pelo Tavi, “um procedimento que tornou-se um marco na história das cirurgias cardíacas, porque não requer abertura do tórax, possibilitando correções menos invasivas em pacientes de alto e muito alto risco cirúrgico”, explicou o doutor Augusto Daige.

Um dia após a cirurgia os quatro filhos do casal: Ronaldo Júnior, Simoni, Denise e Kátia, e os sete netos, estavam todos em Campo Grande. “Ficamos com o coração apertado antes da cirurgia, mas sabíamos que não tinha mais como esperar e no fim, deu tudo certo. Esse foi o 1º aniversário da minha mãe que eles não passaram juntos”, conta Denise, uma das filhas.

“Mesmo com ele internado e sem poder almoçar com a gente no meu aniversário, foi um dia de muita alegria para nós, porque a cirurgia foi um sucesso e ele estava bem. Então, sabíamos que logo ele estaria em casa de novo. Nesse dia fiquei um tempo com ele no hospital e depois fomos almoçar todo mundo feliz porque tinha uma razão a mais para comemorar”, fala dona Elci.

Já em casa, no dia 28 de maio o casal pôde, enfim, celebrar os 60 anos de união na companhia dos filhos, noras, genros, netos e amigos mais próximos. “Comemorar ao lado dele 60 anos de casados foi muito especial, por tudo o que a gente passou esse ano e, porque, hoje em dia é muito difícil os casais ficarem tanto tempo juntos, na saúde e na doença, como a gente fala no dia do casamento”, comenta dona Elci. 

A filha Denise faz questão de lembrar o quanto o pai é um homem amoroso e a importância dessa data para ele. “Meu pai é um homem muito romântico, lembra das datas importantes, comemora sempre e gosta de festar. Então, conseguir eternizar este momento foi maravilhoso. A celebração se restringiu aos familiares e ele teve o privilégio de ter a presença do irmão mais novo, que há muitos anos não via. Foi tudo muito simples, só para a família, mas eles estavam muito felizes”, conta.

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