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Campo Grande

18/08/2025 19:00

Pais do bebê Levi organizam rifa para custear sepultamento e tratamento da mãe com trombose

Família enfrenta dificuldades financeiras mais de três semanas após morte do recém-nascido

Mais de três semanas após a morte do bebê Levi, os pais ainda tentam arcar com os custos do velório e sepultamento, além do tratamento de saúde de Darlene Maciel, de 27 anos, que desenvolveu trombose após complicações no parto. Para isso, a família decidiu organizar uma rifa em Campo Grande.

Levi nasceu morto no dia 27 de julho, após a família denunciar demora no atendimento durante a troca de plantão na Maternidade Cândido Mariano. Darlene passou por uma hemorragia intensa e precisou retirar o útero para conter o quadro.

Além disso, durante gestação, ela desenvolveu trombose nas pernas e, desde então, vem fazendo o tratamento. Com os altos custos, sem poder trabalhar e ainda com os filhos menores para criar, a família decidiu criar a rifa com o objetivo de ajudar a aliviar os gastos.

O casal disponibilizou 200 números ao preço de R$ 10 cada. O sorteio será realizado assim que todas as cotas forem vendidas, e o vencedor receberá uma cesta com doces, salgadinhos, refrigerantes e um copo Stanley.

Segundo Erick de Souza, esposo de Darlene, ainda faltam cerca de 60 números para a conclusão da rifa. Quem quiser ajudar pode entrar em contato diretamente com Erick pelo número (67) 9 9901-3166. O mesmo número também é a chave PIX.

"Gostaria de agradecer a todos que nos ajudaram e vêm ajudando. Como muitos sabem, além dos custos do velório, a Darlene acabou tendo uma trombose na perna e está de licença. A rifa também é destinada ao tratamento dela", afirma.

Darlene reforça que os gastos não se limitaram ao enterro. "Como todos sabem da nossa perda recente, da cirurgia feita em relação à minha saúde também, ainda temos números disponíveis da rifa para arcar com esses gastos. Pagamos uma parte do velório, graças a Deus, mas ainda tivemos custos além do sepultamento, como medicamentos que, por simples que sejam, não tinha no posto de saúde sequer uma dipirona. Quem puder ajudar compartilhando a rifa será de grande ajuda", disse.

Relembre o caso

Os pais do bebê Levi acusam a Maternidade Cândido Mariano de negligência após o filho nascer morto na manhã do dia 27 de julho. Eles acreditam que a principal causa para o falecimento de Levi foi a demora para o parto, devido à troca de plantão.

Segundo Erick, a demora causou a morte do filho e também complicações graves em Darlene, que teve o útero retirado após hemorragia. Ela precisou esperar por atendimento enquanto a equipe médica aguardava a troca de plantão.

Com isso, Levi nasceu sem vida aos 38 semanas e 5 dias de gestação. Conforme os pais, ele estava saudável, pesava 3,250 kg e havia se desenvolvido normalmente até o momento do parto. "Se tivessem sido ágeis, não tivesse essa espera, isso não teria acontecido", desabafa o pai,

Erick agora acompanha a esposa em recuperação. De acordo com ele, a mãe do bebê precisou passar por uma cirurgia de emergência e teve o útero retirado após uma hemorragia intensa. Ela também precisou receber duas bolsas de sangue. "Agora ela não pode mais ter filhos", lamenta.

O sepultamento de Levi aconteceu no dia 1º de agosto, às 9h30, com a presença de amigos e familiares. Até o momento, a Maternidade Cândido Mariano não se manifestou sobre o caso.

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