Após reclamação dos moradores do bairro Maria Aparecida Pedrossian, diante da falta de sinalização na frente do Ceinf Juracy Galvão de Oliveira, na Avenida Marinês Souza Gomes, a prefeitura de Campo Grande confirmou ao TopMídiaNews, por meio da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), que faixas de pedestres e sinalização vertical e horizontal serão implantadas neste mês no local.
Conforme a prefeitura, a previsão é que o local seja sinalizado nos próximos oito dias. Os moradores da região reclamam da falta de sinalização, já que veículos trafegam em alta velocidade pela avenida, que é uma das principais do bairro.
Falta de consciência
A população destaca que condutores não dão preferencial para os pedestres que necessitam atravessar a Avenida e colocam a avida dos alunos do Ceinf em risco. De acordo com Kelliny Santos do Nascimento, 31 anos, que reside há 6 anos na região, o Ceinf nunca contou com sinalização. “Nunca teve nada para sinalizar e ajudar as pessoas a atravessar a Avenida com segurança. No horário da saída das crianças o fluxo fica maior, as pessoas estão chegando do trabalho, então a avenida fica bem movimentada”.
Assim como Kelliny, o aposentado João da Silva Souza, 64 anos, diz que teme pela vida da neta. “Minha netinha é do Ceinf, fico com medo quando minha filha busca ela, porque hoje em dia nunca se sabe. As pessoas não ligam se está no horário de saída das crianças, elas ligam apenas para a pressa que estão sentindo e correm mesmo. Aqui serve até de pista de corrida, eles usam e abusam da Avenida”.
Porém, a moradora Edna Remires, 51 anos, afirma que muitos moradores são contra a instalação de quebra-molas. “A maioria dos moradores, você pode perguntar, não querem quebra-molas porque consideram perigoso. É mais fácil da pessoa não ver o quebra-molas e se acidentar. Têm muitos vizinhos que não querem. Seria bom colocar um radar, faixa de pedestre para conseguir atravessar, isso sim seria bom”.
Edna destaca ainda que o presidente do bairro já buscou a prefeitura, mas nenhuma resposta foi encaminhada. “Ele já foi na prefeitura, protocolou ofício, mas não adianta nada. Não tem resposta, se dependesse do presidente do bairro, aqui era uma maravilha, mas a prefeitura não dá resposta”.
