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Campo Grande

10/09/2018 13:37

Prefeitura retoma pavimentação parada há quatro anos no Bellinate

O Belinatte é um bairro na região urbana do Imbirussu e concentra 133 imóveis

Dentro de até 60 dias serão retomadas as obras de drenagem e pavimentação do Residencial Belinatte, paralisadas há quatro anos, quando a empreiteira vencedora da primeira licitação pediu rescisão do contrato com 31% do serviço realizado.

O Belinatte é um bairro na região urbana do Imbirussu e concentra 133 imóveis. Nesta segunda-feira (10), foi publicado no Diário Oficial a homologação do resultado da nova concorrência, com orçamento de R$ 1.929.962,96.

Serão executados 640 metros de drenagem, 2,4 quilômetros de pavimentação, além do recapeamento da Avenida Wanderlei Pavão,  principal via de acesso ao Jardim Aeroporto, trecho entre as avenidas Júlio de Castilho e Professor José Barbosa Rodrigues, além de calçamento e sinalização.

O processo licitatório demorou três meses para ser concluído porque foi aberto duas vezes. A primeira em junho, quando não apareceram empresas interessadas (licitação deserta) e no final de agosto, com um pequeno ajuste no preço de referência (de R$ 1.951.315,56 para R$ 1.969.135,06).

Do valor total, R$ 1.757.476,18 são recursos de um financiamento que a Prefeitura contratou em 2014 junto à Caixa Econômica Federal (PAC Pavimentação) e o restante (R$ 172.486,76), contrapartida de recursos próprios viabilizada numa parceria com o Governo do Estado.

Obra pela metade

A interrupção das obras no Bellinate criou situações como a que ocorre em ruas  como a Rua Morro Pilar: há trechos asfaltados, mas falta meio-fio, calçada e a sinalização de trânsito.  Na quadra entre a Avenida Júlio de Castilho e a Rua Francisco Torraca Bellinati, metade da pista tem  pavimentação e na outra foi feita apenas a imprimação (estágio que precede a aplicação do pavimento).

“Fui privilegiada. Do lado onde fica minha casa, já tem asfalto; o vizinho da frente não tem”, comenta, bem humorada, dona Agripina Aparecida, 61 anos, que mora no bairro de 2003. “Conheci aqui antes de virar bairro. Era uma chácara. Quando surgiu o loteamento, fui um dos primeiros a comprar terreno e construir”, revela.

A mesma sorte não teve dona Nilza Aparecida, que mora  no outro lado da rua, onde o serviço foi interrompido quando a empreiteira havia concluído apenas a base do pavimento. “Estamos na expectativa de que essa obra termine, há muito tempo”, afirma.

Em pior situação ficou a Rua Francisco Torraca Bellinati, onde no início de 2015  a enxurrada arrastou o pavimento no trecho asfaltado.  Por dois anos, moradores ficaram praticamente ilhados, pois as chuvas que caíram no período levaram todo o  material de terraplanagem, abrindo crateras.  Ano passado, a  Secretaria de Infraestrutura e Serviços Público (Sisep) fez a manutenção com patrolamento e cascalhamento do trecho, além de retirar a tubulação da drenagem que havia sido deixada lá.

Helen Renato Gomes, 24 anos, que mora na esquina da Francisco Torraca Bellinati com a Ivolândia, espera não conviver mais com o alagamento da sua casa, construída abaixo do nível, com a  conclusão do asfalto. Na Ivolândia, foi implantada a rede de esgoto e feita a drenagem, mas o serviço parou quando tinha sido feita a base do pavimento.

Vias que serão asfaltadas

Margarida Machado- Edward Quirino Lacerda – Antônio Canovas – Alberto de Almeida Junior – Altino Almeida Salgado – Colhereiros – Mutum – Travessa Antonio Serra Silvério – Rua Francisco Terra – Pindaré – Ivolândia – Morro do Pilar – Glauber Rocha – Mario D’avila

Recapeamento  – Avenida Wanderlei Pavão

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