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Campo Grande

03/02/2023 19:00

Professora denuncia preconceito e sabotagem e caso chega à polícia no Rita Vieira

Diretora-adjunta e ex-coordenadora rebatem as acusações

Professora de 63 anos denuncia intimidação e perseguição, por parte da diretora-adjunta e de uma professora, de uma escola municipal, no Rita Vieira, em Campo Grande. Uma das violências sofridas seria em razão da idade dela, que narra sabotagem e até tentativa de agressão física. As envolvidas rebatem a acusação e o caso foi parar na Polícia Civil. 

Ao TopMídiaNews, a denunciante, que terá o nome preservado, relata que é especializada em ensino em tempo integral, mas que a adjunta e a uma das professoras - que chegou a ser coordenadora - não aceitam a proposta pedagógica, implantada pela Secretaria Municipal de Educação. 

Diante disso, narra a vítima, a professora acusada, que aqui terá o nome fictício de ''Ivandra'', disse à denunciante que a forma de trabalho dela traria problemas à escola. A professora que se diz ameaçada então levou o caso à diretora-adjunta, que aqui terá nome fictício de ''Enízia'' e esta também criticou sua forma de trabalho. 

''Me disseram que estou velha e ultrapassada e que deveria me afastar ou pegar atestado'', desabafou a professora denunciante. 

''Ela é bem clara. Ela não gosta de idosa... '', completou a vítima, ao falar sobre a adjunta. Sobre a questão da idade, a professora relata que, durante a licença de uma coordenadora, foi colocada uma professora inexperiente no lugar dela. 

Na denuncia feita à polícia, a professora relata que Ivandra e Enízia teriam ordenado que demais funcionários da escola não conversassem com ela e que ajudassem a afastar a vítima do local de trabalho. 

A denunciante detalha que, ainda em, 2022, a adjunta teria dito a ela: ''Cabeças vão rolar e não será a minha nem a da Ivandra''. Pouco antes, a docente foi acusada de causar o afastamento de Ivandra, por questões emocionais. 

Pânico

As intimidações sofridas resultaram em sequenciais afastamentos por questões de saúde da denunciante. Em um dos momentos de agressão psicológica, inclusive com recebimento de mensagens depreciativas, a pressão arterial da vítima foi a 21x14, garante a docente. 

O medo se tornou algo presente e constante na vida da idosa. 

''Eu tinha medo das reuniões de planajemanto [às segundas-feiras]. Minha pressão subia... no domingo à tarde eu ia parar no hospital... '', relembrou novamente. 

Denúncia

Cansada da perseguição, a vítima denunciou o caso à Semed, em setembro do ano passado, mas até o momento não houve qualquer providência para o caso. 

Medo

Com o início das atividades para os professores, nesta quarta-feira (1º), a professora teme a continuação dos ataques, o que acarreta mais ansiedade. 

O que dizem ''Ivandra'' e ''Enízia''

À Polícia Civil, Enízia disse que a denunciante é uma ótima professora, mas que falta com a verdade sobre as acusações. 

Já Ivandra denunciou a professora à Procuradoria do Trabalho, em Campo Grande e para a Secretaria de Educação. Ela conta que é a professora que causa conflitos na unidade, fazendo acusações infundadas, citando até questões íntimas de quem ela não gosta. 

Ivandra reconheceu que não concorda com a proposta pedagógica implantada pela Semed, mas que isso não a impede de exercer um bom trabalho. 

Resposta

A prefeitura, por meio da assessoria, prometeu instaurar processo administrativo, para apurar os fatos acima relatados.

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