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Campo Grande

há 5 anos

Parque adaptado é destruído e crianças cadeirantes ficam sem mais uma opção de lazer

Mãe conta que levava a filha todos os finais de semana para brincar no único parque adaptado que existia na cidade

Revoltada com a falta de locais para o lazer da filha cadeirante, Kelly Francisco, 34 anos, destaca que o que antes era destino certo para a família nos finais de semana, se tornou incerto e não faz mais parte do dia a dia da pequena Sara Silva, de 10 anos.

De acordo com Kelly, era ‘sagrado’ levar a filha para brincar no parque adaptado do Parque das Nações Indígenas, mas a falta de atenção do poder público tirou essa alegria da vida de Sara.

Segundo a mãe, o parquinho tinha três brinquedos: gangorra, balanço e gira, gira. “Foi considerado o primeiro parque adaptado para crianças com deficiência, mas agora o que era único na cidade não existe mais. Por falta de manutenção, os brinquedos estão quebrados e não funcionam mais. Eu levava a Sara todo final de semana para brincar lá, ela adorava, se divertia muito, mas agora não dá mais”.

Sobre os passeios que faz com a filha, Kelly explica que não existem boas opções de passeio para crianças com deficiência em Campo Grande. “Quase não tem opção, antes era o parque, agora não tem mais. Levamos ela no Shopping também, mas ela não gosta muito, lá vamos mesmo só para comer. Tem brinquedos lá, mas nenhum é adaptado para crianças com deficiência”.

A mãe destaca que quando vai em parquinhos com Sara, se vira nos ‘30’ para arrancar sorrisos da menina. “Eu dou um jeito, coloco ela no colo para ir nos brinquedos, vamos nos virando para ela brincar. Não precisava ser um brinquedo adaptado apenas para crianças deficientes, mas poderia ser um brinquedo que todas as crianças, inclusive as deficientes conseguissem brincar”.  

Outro lado

O TopMídiaNews entrou em contato com o governo do Estado, responsável pelo Parque das Nações Indígenas, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada. Já a prefeitura de Campo Grande informou que existem oficinas oferecidas de forma gratuita para crianças com deficiência na cidade.

"A Funesp oferece oficinas específicas para cadeirantes no parque Ayrton Senna. São gratuitas e direcionadas ao público deficiente. Além disso, as outras oficinas podem ser realizadas por pessoas com deficiência  Existe também oficinas de ginástica onde participam jovens com síndrome de down. Na natação frequentam crianças com dificuldades de locomoção, na ginástica na cadeira, idosas que não tem os movimentos dos membros superiores", disse a prefeitura.

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