A família de Cláudio Lima Arcanjo, assassinado com golpes de faca na madrugada de domingo (26), no Jardim Colibri, em Campo Grande, ainda não conseguiu realizar o velório da vítima. Segundo uma sobrinha, os parentes aguardam a liberação do atestado de óbito para poder fazer a despedida.

“Estamos esperando o atestado de óbito para realizar o velório ainda”, conta a jovem a reportagem. Abalada, ela também desabafou nas redes sociais, pedindo rigor na punição dos assassinos. “Meu tio era usuário de drogas. Que esses monstros apodreçam na cadeia”, escreveu.

Cláudio foi assassinado, assim como a companheira, Rosimeire, com requintes de crueldade, pelos autores de 27 e 17 anos. Os criminosos confessaram o crime e foram presos no mesmo dia, após fugirem para uma fazenda no interior do Estado.

O duplo homicídio chocou familiares e moradores da região pela brutalidade. Cláudio e Rosimeire foram atacados dentro de casa com golpes de faca e esgorjamento (corte profundo no pescoço). 

Enquanto os parentes cobram justiça, moradores do bairro comentam também através das redes sociais sobre o histórico do casal. Segundo relatos, eles eram conhecidos na região por pequenos furtos, o que, conforme as investigações preliminares, pode ter motivado o desentendimento que terminou em tragédia.

Os suspeitos foram autuados por homicídio qualificado por motivo fútil e meio cruel. O homem que deu abrigo aos assassinos também responderá por favorecimento pessoal.