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Campo Grande

23/03/2021 16:32

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Campo-grandenses ignoram recorde de internados e usam feriadão para pipa e cervejinha

Leitora flagrou aglomerações no Vida Nova e Nova Lima

O feriadão antecipado para diminuir os casos de covid-19 em Campo Grande, com perdas econômicas irreparáveis para o comércio em prol de salvar vidas, não chegou à consciência de muitos cidadãos. Flagrante de leitora do TopMídiaNews mostra grande aglomeração no bairro Vida Nova 3, que reflete muitas regiões da cidade.

“Por volta das 16h30, estava chegando do meu trabalho, umas 50 pessoas, incluindo adultos e crianças, tudo atrás de pipa e com cervejas na mão... Passei por vários bares, todos lotados na região do Vida Nova, Nova Lima, sentados, ingerindo bebidas alcoólicas... Uma tremenda falta de respeito”, relata a denunciante de 32 anos, motorista de aplicativo.

O flagrante em questão é da Rua Takeshi Higuchi. “Até que esses tempos tinham dando trégua, mas de sábado pra cá... E um multidão... Mulecada... E domingo tinha até homem velho já! Eu passei de carro voltando do serviço, estava muita gente mesmo, sabe”, conta a jovem, que faz parte de uma das categorias de serviços essenciais.

Pela manhã, a SES (Secretaria de Estado de Saúde) confirmou que, além de sobrecarregados, os hospitais públicos de Mato Grosso do Sul estão com estoques baixíssimos de medicamentos bloqueadores neuromusculares e sedativos.

Eles são essenciais para a intubação de pacientes em estado crítico, seja de covid-19 ou outras doenças. As aquisições realizadas pelo governo estadual e os recebimentos do Ministério da Saúde já foram direcionadas aos hospitais com leitos de UTI Covid do Plano de Contingência e a compra de mais estoques depende de compras e licitações. (saiba mais aqui).

Mesmo os hospitais particulares trabalham com sobrecarga de pacientes. O hospital Unimed está com maior demanda do que a capacidade de atendimento e a Cassems já preparada a terceira unidade de campanha para atender a alta demanda. Ainda não há informações sobre a falta de medicamentos nos dois locais, mas o problema é nacional.

A doença não atinge apenas os grupos de risco, que são idosos e pessoas com doenças pré-existentes. Nesta terça-feira (23), por exemplo, Mato Grosso do Sul contabilizou 41 mortes, das quais 12 foram de pessoas sem nenhuma comorbidade relatada, conforme o boletim epidemiológico divulgado pela SES.

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