O dono do pesque-pague Irmãos Valente, em Campo Grande, defendeu a atitude de orientar uma visitante a não voltar mais ao local usando uma vestimenta que ele classificou como ''inadequada'' para seu estabelecimento. O caso ocorreu no feriado de 12 de outubro.
‘’A roupa era transparente. O problema não é a roupa em si e, sim, o local que ela escolheu para usar essa roupa’’, rebateu o empresário, após a cliente Vanessa Pereira acusá-lo de preconceito. Para entender o ocorrido, clique aqui.
Sobre o caso específico de Vanessa, o dono disse que ela estava com uma roupa de piscina (saída de banho comprida) transparente e com um biquíni por baixo ‘’aparecendo tudo’’. Ainda sobre a denúncia, o empresário negou que ela tenha passado o dia lá e sim chegado no final da tarde e sem nenhuma criança.
‘’Ela saiu da piscina e veio fazer a saideira aqui no pesque-pague’’, acrescentou o empresário. Ele ponderou que a mulher não foi expulsa nem barrada e sim orientada a não retornar com roupa semelhante.
O proprietário disse que zela para que o local seja um ambiente de família.
‘’Nem som de celular eu deixo aqui. Caso contrário, vem ‘essas meninas de hoje em dia’ colocar um som de funk e começar a descer até o chão no pesqueiro. Acho que nosso local não é pra isso’’, argumentou.
‘’Se um homem casado vier aqui e tiver meninas dançando até o chão, a próxima vez que ele convidar a esposa para voltar, ela não vai querer e vai falar: ‘Ah, você quer ir lá só pra ver as meninas descendo até o chão, né?’’. Ele refletiu ainda que, nos dias de hoje, as pessoas não podem pensar diferente das outras que logo são criticadas.