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12/07/2017 17:00

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Bebê perde visão dos dois olhos e pais denunciam negligência médica na Capital

Ele fazia acompanhamento pediátrico em UBS, mas profissional dizia que criança "não tinha nada"

O pequeno Arthur, de nove meses, teve que passar por uma cirurgia para retirada das córneas após a descoberta de tumores na região. O procedimento, realizado no Hospital Regional de Campo Grande, foi seguido de muita tristeza e revolta dos pais e familiares da criança. O motivo? A suspeita de negligência médica.

A reclamação é da mãe, que fazia todo o acompanhamento da criança com o pediatra da Unidade Básica de Saúde no bairro Cidade Morena e, mesmo desconfiando que haveria algum problema, o profissional que atendia dizia que estava tudo normal.

“Ele não fixava o olhar e minha esposa sempre perguntava para o pediatra”, contou o pai, Henrique Herrera.

A mãe, Nathália Oliveira, ficou desesperada com a notícia e reclamou do atendimento pediátrico. “Eu passava todo mês na consulta e já tinha falado que achava estranho o olhinho dele, mas ele não me encaminhou pro oftalmologista e ele mesmo fez o exame no olhinho e disse que estava tudo bem, que tinha até um ano pra normalizar”, afirmou.

O tumor

“Mas nisso ele foi perdendo a visão, daí a gente levou ele no oftalmologista particular. Ali, acho que o médico já sabia e passou a Ressonância Magnética pra confirmar”. Quando foi feito o exame na rede particular que descobriram que o caso era mais grave.

“Com a ressonância foi constatado o tumor que já estava muito grande. Se o pediatra que ele consulta desde quando nasceu tivesse prestado mais atenção no meu filho ele iria perceber que tinha algo diferente. Já teria me encaminhado para o oftalmologista”, desabafou revoltada.

Segundo Nathália, por serem pais de primeira viagem, eles acreditavam na palavra do médico. “Eu tinha pedido, eu questionava, mas ele disse que estava tudo bem com ele e, como pais de primeira viagem, acabamos acreditando nesse médico”.

Para o pai, a situação é revoltante devido aos avanços da medicina. “Com tanto avanço, ele olhando os olhinhos do meu filho com aquela luz, a gente acreditava nele. Não temos estudo, mas questionávamos o que estava acontecendo e agora mudou a vida de todos nós. Não sabemos como proceder”.

Agora, os pais necessitam de auxílio para que seja colocada uma prótese na criança. Além de orientação para adaptação a nova vida de Arthur. 

Em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Campo Grande e da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a informação foi de que o caso será apurado e a situação analisada após busca sobre o prontuário e conversa com o profissional. 

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