Larissa Menezes é mãe de primeira viagem e seu parto, apesar de “difícil” como ela mesmo disse, foi sem maiores problemas. Mas, um mês depois do nascimento de Benjamin, ela descobriu que a clavícula do bebê estava quebrada e estava formado um calo ósseo. O problema é que ela saiu do hospital sem essa informação quando o bebê veio ao mundo. 

“Tive o Benjamim na Santa Casa e quando fui fazer a consulta de um mês que eu soube que ele estava com a clavícula quebrada. Eu fiquei tão nervosa que nem prestei atenção no que estava acontecendo. Ela passou um raio-X de emergência e quando fomos fazer foi constatada a fratura”, conta ela sobre o exame feito no CEM (Centro de Especialidades Médicas). 

De acordo com a mãe, o desejo de parto normal foi dela, apesar do trabalho de parto difícil.  “Eu sei que assumi a responsabilidade de que algo acontecesse no parto, mas terem me liberado com um recém-nascido com um osso fraturado e uma receita de soro fisiológico, não muda o fato de que por parte deles, também houve negligência, ainda por eles serem os profissionais”, afirmou. 

A mãe se sente culpada, mas ao mesmo tempo indignada. “O pediatra que viu a fratura disse que provavelmente foi na hora do parto, por ter sido um parto difícil. Mas na hora que ele nasceu o pediatra disse que estava tudo bem e depois de ter passado três dias, me liberaram de lá com o bebê com a clavícula quebrada?”, questiona. 

Outro lado

De acordo com a assessoria de imprensa da Santa Casa, o caso em questão trata de um parto normal sem intercorrências nem qualquer sintoma que gerasse desconfiança de anormalidade por parte dos profissionais. 

A assessoria informou que o bebê e mãe tiveram alta 48 horas após, conforme protocolo de normalidade. “No período de observação o bebê teve acompanhamento e exames físicos por quatro médicos, sem apresentação de edema, crepitação ou reação por dor. Prontuário também não registra qualquer anormalidade ou adversidade”, informaram.