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Cidades

26/03/2021 17:00

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CDL diz que comércio vai quebrar; infectologista não vê alternativas para lockdown

Governo tomou decisão difícil ao decretar toque de recolher mais duro em MS

Mato Grosso do Sul está cumprindo, a partir desta sexta-feira (26), novas medidas restritivas para tentar frear a covid-19 e diminuir a superlotação dos leitos hospitalares. Com o novo recorde de óbitos pela doença, o decreto perdura até o dia 4 de abril.

Porém, as ações só devem começar a ser sentidas daqui a 14 dias, conforme explica a infectologista Priscila Alexandrino. A profissional crê ser uma medida positiva para evitar maior número de contaminação, que continua em alta.

"É a única forma que a gente tem de tentar frear a contaminação da população", alega Alexandrino, contribuindo que a vacinação em massa seria um segundo ponto para diminuir a pandemia.

A infectologista coloca diversos fatores como responsáveis para o agravo da covid em Mato Grosso do Sul, como, por exemplo, a saída da população às ruas.

As atividades consideradas não essenciais ficam de portas fechadas neste período e o toque de recolher, aos finais de semana, começa a ser rigoroso. Para conferir detalhes do decreto que começa hoje, basta clicar aqui.

Quebra do varejo

Por outro lado, o presidente da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adelaido Vila, expressa preocupação com o comércio do Estado e alega que as medidas ainda mais restritivas "vão quebrar o varejo".

"Causa uma preocupação extremamente grande. A situação é extremamente grave. Estão mandando as pessoas para casa sem direito a nada", argumenta.

Vila explica que a economia de Campo Grande, por exemplo, perdeu mais de R$ 120 milhões com as medidas restritivas e que nos próximos dias seria uma semana importante para vários segmentos por causa da Páscoa.

"Nós construímos uma pauta positiva oferecendo alternativas para o governo", recomendação que deve ser entregue na segunda-feira (29) em uma reunião entre a CDL e o Governo do Estado.

Na visão do lojista, há uma dúvida sobre o pagamento da folha salarial do mês de abril e espera que as autoridades ofereçam condições favoráveis e sinalize com benefícios aos comerciantes, facilitando o isolamento social.

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