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há 8 anos

'CPI do Táxi' vai investigar também mototáxi e já conta com apoio de 20 vereadores

Vereador Vinicius Siqueira (DEM) reuniu-se nesta quarta-feira com o presidente da Coopertáxi

O vereador Vinicius Siqueira (DEM), afirmou na tarde desta quarta-feira (8), que o documento para a abertura da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a 'máfia do táxi' já conta com 20 assinaturas. Segundo o vereador, a previsão é que a CPI seja instaurada depois do dia 22 deste mês. Ela também investigará alvarás de mototáxi. 

Conforme Siqueira, existem dois pontos principais a serem resolvidos. O primeiro seria a relação de harmonia entre Uber e táxi, mostrando que há espaço para ambos trabalharem na cidade. O segundo é em relação à CPI, que promete investigar irregularidade em aquisições de alvarás tanto de táxis quanto de mototáxis. 

Segundo o presidente a Coopertáxi, Flávio Panissa, que se reuniu na tarde de hoje com o vereador Vinicius Siqueira, desde que começaram as especulação em relação à CPI, o movimento caiu 20%. ''Estamos tendo prejuízo com isso. A maioria dos taxistas são pais de família e não mafiosos como estão chamando", defendeu Flávio.

Para Flávio, o que falta no táxi é a logística. "O táxi leva um cliente a um local e volta vazio para o seu ponto. O usuário acaba pagando a corrida e o deslocamento de volta do veículo", explicou. Para melhorar a situação, a Coorpertáxi chegou a criar um aplicativo parecido com o Uber para solicitar corrida. Quem pede um táxi por esse meio ganha 30% de desconto na corrida. 

(Aplicativo de táxi é bem parecido com o Uber. Foto: Wesley Ortiz)

De acordo com Flávio, o taxista precisa fazer um alto investimento e precisa cumprir várias determinações para poder trabalhar e, por isso, defende a regulamentação do Uber na cidade. "O motorista precisa fazer cursos, entre eles de primeiros-socorros, que custa em média R$ 800, além de ser dono do próprio carro. Para rodar, o veículo precisa ter identificação, como placa vermelha e adesivos. Essa caracterização acaba desvalorizando o carro caso o motorista precise vende-lo", explicou.

Outro problema, segundo o presidente, é a entrada de Uber nos estacionamentos dos shoppings. "Os táxis que ficam no local precisam pagar o aluguel do ponto para o shopping. Já o Uber entra, sai antes dos 15 minutos e não paga nada. No aeroporto, por exemplo, o aluguel da vaga custa em média R$ 7 mil por mês", ressaltou.

Segundo João Magno Porto, advogado da Coopertáxi, existe um decreto que autoriza que empresas possuam alvarás de até 15 veículos, porém ele afirmou que 90% dos cooperados possuem apenas um alvará.

Segundo o vereador, a intenção é fazer com que ''Campo Grande seja a melhor Capital na relação entre táxi e Uber". "Vamos reunir todos os elementos e instaurar a CPI. Vamos investigar e não condenar primeiro", defendeu.

Na próxima segunda-feira (13), o vereador segue para Brasília onde participará de uma reunião com representantes da Uber.

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