Denúncia veiculada pelo TopMídiaNews na semana passada foi impressa e distribuída nesta segunda-feira (13), em torno do prédio da governadoria, no Parque dos Poderes. Deixados nos para-brisas de carros e até mesmo no chão, os panfletos denunciam a perseguição que os empresários e produtores rurais estão sofrendo pelo governo do Estado.

A denúncia, veiculada no dia 9 de março, relatou um possível caixa dois instalado dentro da Secretaria de Fazenda (Sefaz). Servidores do órgão estariam utilizando os cargos públicos para 'aterrorizar' produtores e empresários

No panfleto com prints de matérias veiculadas pelo site, os empresários afirmam que não aguentam mais e a sociedade precisa saber da situação pela qual estão passando. O informativo também ressalta que 'quando o governo persegue, o Estado quebra'.

Denúncia

A matéria 'Truculência: Coordenador da Sefaz ‘invade’ frigorífico e aterroriza empresários do setor', veiculada no dia 9 pelo site, relatou o 'terrorismo fiscal' que empresários do ramo de frigorífico estariam sofrendo.

Conforme a denúncia, o coordenador de fiscalização de Agricultura e Pecuária Elias Zuanazzi, saiu de Campo Grande e foi até um frigorífico em Nova Andradina usando carros da Sefaz para agir em fiscalização na sede da empresa. Porém, ela atua com sistema SIF, ou seja, de inspeção federal.Para que a Sefaz entrasse no local e fizesse a inspeção, precisaria ter uma autorização do órgão federal, o que não aconteceu.

De acordo com o empresário que denunciou o caso, Elias chegou acompanhado de outros funcionários da Sefaz ao estilo “pé na porta”. “Não apresentaram nada, nenhum documento justificando a inspeção, nenhum mandado, agindo como polícia, mexendo nas gavetas e deixando os funcionários em pânico, num ato de puro terrorismo”, reclamou o empresário.

“Vamos tomar medidas judiciais e mandado de segurança para reverter isso e será contra a Sefaz, que permite e dá poderes para que um funcionário, coordenador de Agricultura e Pecuária da secretaria, que é o caso do Elias, faça esse tipo de ação truculenta e arbitrária”.

Para ele, há uma perseguição. “Eles já tinham autuado a empresa que é de pequeno porte em uma multa de R$ 30 milhões, que é maior que o patrimônio dos sócios somados, além de afirmarem que iriam mesmo continuar com essas ações, é lamentável e traz prejuízos ao Estado.
A ação do servidor na cidade foi gravada foi funcionários da empresa.