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Cidades

Edição do Grito dos Excluídos será marcado pelo "Fora Temer" na Capital

Protesto é organizado por movimentos sociais e centrais sindicais

06 setembro 2016 - 18h00Por Thiago de Souza

O bordão "Fora Temer", entoado por militantes e simpatizantes de partidos de esquerda e contrários ao governo do presidente Michel Temer, estará presente na 22ª edição do Grito dos Excluídos, garante o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) em Mato Grosso do Sul, Genílson Duarte.  O ato será realizado após o desfile cívico, tradicionalmente realizado na rua 14 de Julho, em Campo Grande. 

Este será o primeiro protesto Fora Temer em Mato Grosso do Sul, após a deposição de Dilma Rousseff da presidência da República. "Nos outros dois que foram programados, choveu", lamenta o dirigente. 

Segundo a entidade diversos sindicatos filiados a central estarão presentes. Também movimentos sociais de luta pela terra como o MST e MCRLA, e grupos de defesa dos direitos de mulheres, negros e indígenas. 

"O objetivo é dialogar com a sociedade, mostrar o risco da perda de direitos. O maior deles é a reforma da previdência, que quer aposentar pessoas somente aos 70 anos, e igualar a idade para homens e mulheres", explica Duarte.  

Para este ano a CUT espera reunir mais que os 500 participantes de 2015, isso por conta dos últimos acontecimentos políticos como o impeachment de Dilma e a operação Lava Jato. Programado com bastante antecedência, o lema oficial do Grito dos Excluídos será “Este sistema é insuportável. Exclui, degrada, mata!”. 

Novidade

O presidente da CUT disse que os catadores de materiais recicláveis, que fizeram um protesto nesta quinta-feira (6), fechando a BR-262, no anel viário, saída para Sidrolândia, vão participar do Grito. "Eles disseram que se sentem mais excluídos do que qualquer um", comenta o sindicalista. 

Segurança 

Segundo o organizador, a mobilização Fora Temer dentro do Grito dos Excluídos não deve repetir cenas de violência entre manifestantes e a polícia nos grandes centros, principalmente em São Paulo. Ele acredita que tudo será tranquilo,  e relata que o único momento mais tento é quando o protesto chega próximo ao palanque das autoridades, momento em que a segurança é bastante reforçada.

Os movimentos sociais vão se concentrar na esquina da Avenida Mato Grosso com a Rua 14 de Julho, às 8 horas dessa quarta-feira.