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Cidades

14/04/2017 18:10

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Em conjunto com moradores, Emha vai construir 285 casas em comunidades da antiga Cidade de Deus

Prefeitura deve construir 285 casas e 42 já edificadas passarão por avaliação de engenharia

O diretor-presidente da Agência Municipal de Habitação, Eneas José de Carvalho, afirmou, nesta sexta-feira (14), que a Ehma deverá reavaliar as 42 casas construídas durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal, nas quatro comunidades em que as famílias da Cidade de Deus foram transferidas. Eneas disse ao TopMídiaNews que a prefeitura vai construir 285 casas para os moradores, e que as 42 já edificadas, dependendo da avaliação, poderão ser refeitas. Uma empresa terceirizada do ramo de engenharia será contratada pelo Executivo e ficará responsável sobre os pareceres.

Segundo o presidente, atualmente, a Ehma trabalha com três frentes de trabalho para que este projeto liderado pelo prefeito Marquinhos Trad, do PSD, possa sair do papel. O primeiro, Eneas lembrou que Marquinhos deverá se encontrar nos próximos dias com o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, para que o Governo do Estado possa auxiliar na construção destas casas.

"O projeto destas construções poderá ter uma variação de valores, caso o governo incremente o valor da obra. Nós precisamos saber como o governo vai nos ajudar, na questão dos materiais, se vai ser piso e forro, ou se vai ser reboco interno ou externo, pintura interna ou externa, piso e forro. Tudo  isso requer investimento e tempo de licitação", explicou. Reinaldo já havia sinalizado interesse no projeto, mas disse que dependia da prefeitura enviar informações.

Outro ponto está relacionado a questão da contratação de uma empresa terceirizada da área de engenharia, "que ficará responsável pela elaboração da avaliação de um laudo, referente a construção das casas construídas na administração passada, da estrutura. Durante a construção, algumas casas ficaram sob a exposição das ações do tempo, e por isso, precisamos de garantias delas ao longo do tempo".

Eneas afirmou que a Ehma já está finalizando o Termo de Referência, primeiro passo para abrir a licitação, para encaminhá-la para a Central de Compras (Cecom). "Essa empresa ainda deve fazer uma avaliação do lençol freático destas regiões".

O terceiro ponto é no cadastro das famílias que quiserem participar das construções das residências, mas antes terão que fazer um curso de qualificação. O presidente afirmou que a Ehma deverá trabalhar em parceria com a Funsat, que ficará responsável pelo cadastramento destas famílias.

"Acredito que esse cadastro será feito após o feriado pela Funsat. É o Cleiton, diretor-presidente da Fundação, que está à frente. Essas famílias poderão ingressar no Proinc e podem receber um salário mínimo, uma cesta básica, e aqueles que não tiverem condições, poderão receber o vale transporte", explica.

Prazo

Eneas afirmou que o plano da Ehma é trabalhar todas as frentes de trabalho em conjunto. "Precisa ser definido como será feita essa parceria com o Governo do Estado. Sobre a contratação da empresa, creio que deve ser em menos de 90 dias, isso caso não haja impugnação no processo e, por fim, o tempo para a qualificação dessas famílias, até para que possam ingressar no mercado de trabalho. Creio que tudo isso deve levar entre 30, 45 ou 60 dias".

Confusão

O presidente também comentou sobre uma confusão ocorrida na comunidade Bom Retiro, quando os moradores teriam sido hostis com Eneas, após ele ter ido conversar com as famílias sobre a situação deles. "Não foi exatamente o que aconteceu, nós, é claro, estamos acompanhando de perto a situação dessas famílias que estão em situação de vulnerabilidade, e a gente sabe, que no passado, eles não tiveram diálogo e a gente quer, a partir de agora, estreitar a relação com eles, mas não podemos mentir ou omitir sobre o andamento deste projeto".

Eneas afirmou que foi chamado por um dos dois grupos que existem no local, e que um deles, não teria avisado outro. "Eles me ligaram para que eu pudesse explicar sobre o andamento do projeto, não fui lá com fins políticos. E claro, depois ter falado com o primeiro, me chamaram para ir ao outro. Porém, não houve alterações, mas sim, uma discussão mais calorosa e, após essa repercussão, muitos pediram desculpas. Não dou ênfase, mas não pude omitir ou esconder nada", comentou.

Além disso, o presidente afirmou que "é compreensível deles estarem revoltados, devido a maneira como foram colocados. No dia, tinham algumas pessoas que estavam embriagadas, alcoolizadas, e acabaram ficando nervosas. Mas a gente sabe que eles estão em situação de vulnerabilidade, e isto também está nos consumindo, mas trabalhamos isso com extrema cautela. Esse projeto nasceu errado, permanece errado, e nós queremos que ele fique certo, que as pessoas tenham emprego, qualificação e sejam encaminhada para o mercado de trabalho e possam nos ajudar a construir essas casas, com o apoio técnico dos funcionários da Ehma", finaliza.

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