Em Mato Grosso do Sul a taxa do desemprego subiu para 6,3% no terceiro trimestre de 2015, sendo o maior índice registrado desde o segundo semestre de 2012, conforme a  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD) feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Desde janeiro, os números de empregos formais destruídos no Estado já alcaçam a média de 5,3 mil. Por outro lado, houve aumento de vagas com carteiras assinadas nos setores de comércios, com 469 vagas de empregos, e agropecuária, com 369. Na construção civil foram preenchidas 2.674 vagas, na industria têxtil 149 vagas e, na indústria química e farmacêutica, 379 vagas.

A relação de desemprego na casa dos 6,3%, foi registrada entre os meses de julho a setembro deste ano. De janeiro a março, 491 mil estavam trabalhando no setor privado. Já em abril a junho, os números caíram para 466 mil e nos últimos três meses, referente a pesquisa do PNAD, entre julho a setembro caiu mais dois mil.

O número de trabalhadores com carteira assinada diminuiu e os autônomos aumentaram. Com 151 mil no segundo semestre para mais sete mil no terceiro. Já os grupos dos autônomos de 263 mil subiram para mais 10 mil. 

Ainda assim, a situação é mais desesperadora em outros estados. O Cadastro Geral de Emprego e Desenvolvimento do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged-MTE), mostra que Mato Grosso do Sul foi o único Estado da Região Centro-Oeste com saldo positivo na geração de empregos no mês de outubro de 2015.