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Cidades

há 6 anos

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Golpe? Pais denunciam venda de cursos disfarçada de projeto do Governo Federal

Cadastro é feito em site com cores e padrão próximos do Pronatec

Pais e jovens estudantes denunciaram uma escola de cursos na Capital por “propaganda enganosa”. O motivo seria a oferta de bolsas de estudos que, a princípio, parecem ser um programa do Governo Federal com uso de logotipo parecido ao do MEC (Ministério da Educação) e bandeira Nacional ao fundo. 

O suposto “golpe” funciona da seguinte maneira: os interessados são atraídos por um anúncio no Facebook onde há um link para inscrição, onde as cores e padrões remetem ao programa Pronatec, do Governo Federal. Logo após, os “selecionados” são chamados para irem a um determinado local. 
“Nem tudo é o que parece, como por exemplo, esse PRONAED é propaganda enganosa. Está sendo oferecido aqui em Campo Grande, por isso alerto para que a dor de cabeça seja evitada”, reclama Ana D’Amore, que foi atraída pela propaganda. 

Segundo ela, o programa, apesar de parecer ser governamental, é da iniciativa privada. “Não é um programa do Governo e sim de iniciativa privada. Fizeram um logotipo semelhante aos do Governo Federal e divulgaram cursos gratuitos com vagas limitadas. O problema é que esses ‘cursos gratuitos’ são apenas propaganda enganosa para atrair as pessoas até o local de matrícula. Ao chegar até o local, se descobre que, para fazer os tais cursos, é preciso assinar um contrato da Microlins com valores cobrando mensalidades, cobrando material, cobrando apoio técnico. Imagino quantos assinam o contrato sem notar”, alerta. 

As mensagens são enviadas por meio do aplicativo de WhatsApp. "Mandam que é para ir até o local e fazer a inscrição, só lá sabemos os valores", narra a mulher, mostrando um modelo de contrato. 

O problema se agrava, pois, segundo os pais que buscaram a oportunidade para os filhos, os organizadores depois disparam ameaças. “Sem contar que ainda fazem ameaças, do tipo de que os jovens vão ficar negativados nas empresas de Campo Grande, porque ele já foi 'selecionado' várias vezes e não compareceu. No caso, eles dizem que se ele não fizer o tal curso, não vai conseguir emprego, porque as empresas consultam o cadastro deles”, conta Joseane Biermann. 

O caso ganhou outros denunciantes após a discussão vir a público no grupo Aonde Não Ir em Campo Grande. “É um absurdo”, reclamou Joseane. Além dela e de Ana, outras pessoas reclamaram do suposto “golpe”. 

A reportagem enviou e-mail para o cadastro que aparece no site, porém até o fechamento desta matéria não havia sido respondido o contato. Logo após o pedido de esclarecimentos, o site que remetia ao PRONAED em Campo Grande saiu do ar. 


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