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Cidades

28/11/2013 07:10

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Sindicância aberta contra médico, por secretaria, até agora não foi concluída

Lei da mordaça

  • Foto: Geovanni Gomes

Há um mês afastado da UPA (Unidade de Pronto Atendimento ) da Vila Almeida, o médico Renato  Figueiredo continua aguardando  a decisão da justiça para retornar ao trabalho. Figueiredo foi afastado do quadro de profissionais da prefeitura da Capital no mês de outubro, em função de uma suposta denúncia de omissão de socorro. “Tenho sete anos de trabalho na prefeitura eu nunca tive uma reclamação, nunca tive uma sindicância contra mim, nunca tive um desabono de colegas ou coisa parecida”, disse.

De acordo com o médico, até agora, a sindicância instaurada pelo Secretário de Saúde do Município, Ivandro Fonseca, não foi concluída. “Isso não existiu. Não há provas. Esse paciente já havia sido medicado e estava aguardando uma ambulância do SAMU. E havia outros pacientes que aguardavam atendimento que estavam em situação mais grave, como um paciente com câncer. A unidade estava lotada”, defende-se.

Denúncias - O médico acredita que a suspensão dos seus serviços seja uma retaliação às revelações que fez. Paralelamente ao fato ocorrido, Renato Figueiredo tornou pública uma avalanche de denúncias sobre as irregularidades instaladas na rede pública de saúde do município. Na época, o médico acusou a falta de compra e manutenção de equipamentos adequados para atender pacientes, além da falta de medicamentos. “Isso é falta de gestão. Se tem dinheiro porque não compra? A falta de estrutura é um problema antigo, mas se agravou nesta gestão. São 11 meses de pessoas não assistidas. Chega um momento em que o nosso trabalho enquanto profissional fica inviável. As unidades viraram depósito de pessoas” dispara.

Contudo, Renato Figueiredo está otimista e acredita que logo voltará aos atendimentos. “Eu não matei ninguém, não fiz nada com ninguém, de todos, eu fui o único a ser afastado.  Estou desempregado, literalmente sofri a lei da mordaça, mas estou com advogado buscando a justiça para rever essa situação”, frisou.

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