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Campo Grande

há 11 meses

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Mulher vende carro, não recebe e cobra comprador na rede social em Campo Grande

Segundo ela, dívida ultrapassa R$ 50 mil

Depois de vender um carro Honda Civic e não receber o valor das parcelas, uma mulher decidiu cobrar o comprador através da rede social, em Campo Grande.

Segundo a publicação feita no grupo "Galera da Manobra CG", a dívida ultrapassa R$ 50 mil.

No post, a mulher diz ter tentado contato com o comprador que passou a não responder suas mensagens, quando decidiu cobrá-lo pelo Facebook.

"Como não tem como entrar em contato com você porque você não responde, vim por aqui mesmo. Gosta de ostentação, de mostrar que tá bem e devendo", diz logo no início da publicação.

Segundo ela, o homem que comprou o carro está com atraso de R$ 7.224, fora as parcelas que está para vencer de R$ 602 feitas em 72x.

"O Honda Civic que você andava gozando para cima e para baixo não foi pago. Vendeu e esqueceu de pagar. Tô aqui para cobrar, só vou tirar quando você pagar a dívida", diz ela sobre a foto dele no grupo. (SIC)

A publicação já teve compartilhamento de quem apoia a atitude dela, mas alguns comentários foram deixados como forma de alerta.

"Faça o BO e solicite a busca e apreensão do veículo", comentou uma seguidora.

"Isso é crime, retire tal publicação porque mesmo estando correto, precisando receber eles podem até te processar, cuidado", alertou outra.

Cobrança vexatória

Ao TopMídiaNews, o Procon destaca que o Código de Defesa do Consumidor tipifica atitude da publicação como crime de cobrança vexatória, previsto no artigo 71 da lei 8.078/90: 

- Art. 71. Utilizar, na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento físico ou moral, afirmações falsas incorretas ou enganosas ou de qualquer outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer:

Pena Detenção de três meses a um ano e multa.

A reportagem tentou localizar o suspeito da compra do veículo, mas até o fechamento da matéria não o localizou pelas redes sociais, nem manifestado na própria publicação.

A matéria fica em aberto para direito de resposta.

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