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Cidades

Mulher que viu homem matar Eloá entra em choque ao confrontar assassino

Cecílio Martins Centurião Júnior foi diagnosticado com esquizofrenia

06 fevereiro 2020 - 15h00Por Nathalia Pelzl

A Justiça começou a ouvir as testemunhas do caso da pequena Eloá Aquino Carvalho, 3 anos,  morta após ser atacada e jogada no chão por Cecílio Martins Centurião Júnior, 34 anos, que sofre de esquizofrenia. O caso aconteceu na região das Moreninhas, em Campo Grande.

A dona de casa Kary Hellen Christina Barros Barbosa, 30 anos, foi uma das pessoas ouvidas na última segunda-feira (4). Ela presenciou a cena ocorrida no ano passado e foi a primeira a socorrer Eloá.

Nesta semana, ao ver o assassino da menina na 2ª vara do Tribunal do Júri na Capital, ela conta qual foi o sentimento.

“Eu estava sentada bem na porta, não imaginava que ele estaria presente também na audiência, nunca tinha participado, então não sabia como era, como funcionava. A hora que eu vi ele, eu entrei em choque, o rapaz que estava comigo, que também é testemunha, segurei na mão dele, minha mão ficou gelada e eu tremia".

Cecílio está preso em ala psiquiátrica do Presídio de Segurança Máxima Jair Ferreira de Carvalho, mas chegou ao local escoltado por militares. 

“Fiquei com muito medo. Ele está preso, só que quanto tempo ele vai ficar preso? Eu sou testemunha e se amanhã ou depois ele sair? Eu presenciei, peguei a Eloá no colo após ela ter sido jogada”, disse.

O rapaz foi denunciado em dezembro, pelo MPE (Ministério Público Estadual), por homicídio qualificado por motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

Por causa da doença, é possível que Cecílio não seja levado a júri popular. Ele foi diagnosticado como esquizofrênico em 2007 e já havia sido interditado pela Justiça.

Entenda

No dia 11 de dezembro de 2019, a pequena Eloá estava com a mãe, 31 anos, na Rua Baobá, Moreninha III.

Ela foi retirada do carrinho por Cecílio e arremessada ao chão duas vezes. Testemunhas conseguiram contê-lo e ele foi detido.

A menina ficou internada na Santa Casa de Campo Grande e teve a morte encefálica confirmada no dia 13 de dezembro.

A família optou pela doação de córneas e rins, sendo que estes foram enviados para São Paulo.

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