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Cidades

14/01/2014 12:30

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Busca pelas modalidades de autodefesa cresce nas academias da Capital

Defesa Pessoal

Em meio às mudanças ocorridas durante o século, as mulheres vêm crescendo profissionalmente e conquistando muitas outras vertentes no mundo. No Brasil a Lei Maria da Penha, denominação popular da Lei número 11.340, é um dispositivo legal brasileiro que visa a aumentar o rigor das punições das agressões contra as mulheres quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.

Decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva em 7 de agosto de 2006, a lei entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006, e já no dia seguinte o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.

Mesmo com a lei que ampara as mulheres, vemos uma onda de crimes relacionado as mulheres aumentar recentemente.  De acordo com dados da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) de 1º de janeiro até a data da última sexta-feira (10) foram registradas 160 ocorrências de violência doméstica e três homicídios contra mulher.

Neste ultimo fim de semana um crime brutal chocou os moradores da região do bairro Monte Libano, em Campo Grande.  Maria José de Pauli, 60 anos, descobriu a traição do marido, pecuarista José Mário Ferreira, 58 anos e decidiu pedir a separação.  Segundo informou os vizinhos que moram próximo a casa, eles teriam brigado o dia todo e no fim do dia 11 de janeiro ele matou a esposa e logo em seguida cometeu suicídio.

Outro ato de violência contra a mulher foi no inicio do ano quando a jovem Giovanna Nantes Tresse de Oliveira de 19 anos, foi espancada pelo namorado Matheus George Tannous, 19, no primeiro dia de 2014.

Diante dos fatos o número de mulheres nas academias de Campo Grande, cresce em busca de alguma modalidade além da perca de peso, mas como maneira de defesa. A empresaria Natália Orondjian, viu nas modalidades de defesa um jeito de descontar o estresse do dia-a-dia. Ela pratica MuayThai há sete anos, e virou seu hobby. “De inicio foi para conhecer, achei legal e hoje busco fazer outras modalidade, como Jiu-Jitsu e MMA para suprir o gosto pelo treino esforçado”, comenta.

Natália disse ainda que por mais que haja tamanha violência contra o gênero feminino nunca precisou utilizar da defesa pessoa para se proteger, mas que hoje se sente mais segura para .“ A própria arte marcial pede que você busque outra abordagem, sem violência pessoal e pede que deixe a raiva no tatame”.

O professor de educação física e mestre em artes marciais Geraldo Antonio, disse que esses últimos dias o numero de mulheres buscando a modalidade executiva de autodefesa triplicou.   “Hoje temos em média de 80 a 100 alunas fazendo muaythai” comenta.  E que a utilização deste mecanismo de defesa é importante pois tendo maior sabedoria a mulher ganha confiança e resistência. “Ela não vai ser qualquer uma a ser agredida”.

Geraldo ainda ressalta que existem mulheres que preferem fazer atendimentos personalizados, algumas possuem receio de se expor outras ate mesmo pela vergonha. 

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